Depois de grandes confusões, situadas algures entre a censura e a intolerância, o livro de Sherry Jones, A Jóia de Medina, lá conseguiu ser publicado e ver a luz do dia nas livrarias americanas. Para quem não sabe, o livro trata da vidinha de Aisha a noiva-criança do pedófilo Maomé.
Cá em Portugal a Porto Editora, já fez saber que não irá publicar o dito, porque os génios da crítica literária da editora, acham que o livro está "pobremente escrito". Convencido que a Porto Editora apenas publica potenciais Prémios Nobel da Literatura, fiz uma breve pesquisa no seu site sobre os livros que a editora representa:
Assim que a página da internet abriu, destacou-se imediatamente a promoção do livro, "Vocês Sabem do Que Estou A Falar", desse génio literário que é Octávio Machado, (ex jogador e treinador do Porto e do Sporting). Mais um cliks à frente e descobrimos o livro de S. Cipriano, que sem dúvida originou a actual revolução pedagógica que inspira a Srª Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues e o Valter Qualquer Coisa, secretário de Estado e Quasimodo iniciado nas artes São Ciprianas da Educação, que coloca a escola e a educação dos portugueses á beira do desastre de proporções bíblicas, que só as futuras gerações vão entender. Mais uns cliks e descobrimos:
A astrologia Védica; Eu Sou o Poder da Mente; O Homem Por Trás do Scolari; O Código Quique (treinador do benfica), entre outras pérolas da literatura mundial.
A Porto Editora apesar de editar uma quantidade de lixo incontável não vai publicar, por cobardia ou por convicções multiculturalistas, A Jóia de Medina. Não ficava nada mal aos invertebrados senhores da Porto Editora confessarem publicamente o medo que os tolhe de poder chocar os muçulmanos, que se julgam acima de qualquer crítica. Assumir a autocensura é difícil, dar desculpas esfarrapadas com a qualidade da escrita da senhora, e insultar a inteligência dos portugueses, é muito mais fácil.
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