Simplificando, (a realidade é mais complexa) a guerra que grassa no mundo ocidental, é ainda só uma guerra de palavras, ditas ou escritas, e de votos nas eleições entre dois campos distintos.
Uma das trincheiras é toda-poderosa na artilharia dos recursos comunicacionais que dispõe e é ocupada pelos partidos da esquerda, extrema-esquerda, centro-político, eco-fascistas do aquecimento global, muitos psicólogos, antropólogos, sociólogos e outros psicopatas. É o campo do também do multiculturalismo e do relativismo cultural, e dos amigos da islamização da Europa (e não só). É o campo também da destruição da Escola pelas experiências pedagógico-burocratas mais ou menos igualitárias na ideologia.
É o campo da alegada diversidade, embora na realidade é o pensamento único neo-marxista que ali floresce.
A capacidade de propaganda de que dispõe é colossal. A maioria dos meios de comunicação e seus agentes, quer por interesses económico-financeiros quer por interesses ideológicos, situa-se neste campo e é parte integrante e muito activa no bombardeamento comunicacional da esfera inimiga. Um exemplo deste comportamento está nas estações de televisão portuguesas. Nas infinitas e entediantes mesas redondas de palavreado político está, normalmente, presente um representante das causas fracturantes do Bloco de Esquerda. Ora acontece que este partido não passa de um grupelho com uma votação de 5% mas a sua visibilidade comunicacional é muito maior do que a do CDS que teve muito mais do dobro dos votos, rivalizando até, com os grandes partidos do centro político na captura hertziana de eleitorado e simpatia.
O outro campo ocupa uma trincheira pequena mas que está a crescer rapidamente. É considerado pelo esquerdume, o campo da extrema-direita populista. Na realidade, é uma força de anónimos e pessoas vulgares que se opõe à islamização, aos devaneios aquecimentistas dos eco-fascistas, á globalização chinesa, à destruição das culturas e das nações pelo tratado de Schengen e pela União Europeia. É o campo daqueles que não são ouvidos nas suas angústias e medos. É o campo daqueles que são tratados como racistas e fascistas se levantarem uma qualquer questão não politicamente correcta e portanto não prevista pelo campo que se diz defensor da diversidade.
A guerra de palavras está acesa e mais cedo ou mais tarde vai descambar para uma guerra civil na Europa. Convencidos do seu poder esmagador, o esquerdume está-se a preparar para passar das palavras aos actos. Cá em Portugal, é publico e notório, os apelos à acção, revolução, à insurreição, ao golpismo e ao caos mais ou menos grego, por parte de forças bem definidas nesta área política.
A esmagadora maioria dos jornalistas não se situa na terra de ninguém entre as duas trincheiras. Não relatam com objectividade e imparcialidade os eventos históricos de ambos os lados da fractura. Pelo contrário, os insultos, o tendenciosismo descarado das suas peças jornalísticas são também obuses para o campo do inimigo. No entanto, pretendem não sofrer as consequências da sua militância e da sua participação no fragor da batalha.
O direito á notícia não se pode confundir com as opções políticas dos jornalistas. Por isso, neste momento, a maioria dos jornalistas são também soldados. E como tal alvos legítimos.
2 comments:
Não há esquerdalho que não seja imbecil...
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