Carson, previu que o DDT causaria cancro nos seres humanos, alegação esta que a organização World Wildlife Fund subscrevia partindo, naquela altura, para uma campanha pela proibição total do uso do DDT. Rachel Carson afirmava que existia também uma estreita correlação entre o DDT e o número crescente de hepatite na população. E escreveu:"For the first time in human history, every human being exposed to contact with dangerous chemicals from conception until death". (Rachel desconhecia das suspeitas que a queda do Império Romano esteja intimamente relacionado com a intoxicação progressiva e geral da população pelo alumínio.) A relação entre o cancro e o DDT nunca, contudo foi provada. A esta conclusão chegou a National Academy of Sciences, dos Estados Unidos num relatório para a Environmental Protection Agency, no seguinte teor: "The chronic toxicity studies on DDT have provide no indication that the insecticide is unsafe for humans".
Desde cedo, o movimento ambiental mostrou uma procupante inclinação em considerar a ciência e a tecnologia não como aliados, mas como inimigos. Muitos dos primeiros ecologistas olhavam para a Idade Média com nostalgia, supondo eles, que nessa época existia uma harmonia de facto entre a sociedade e a natureza, olhando, portanto, o nascimento da ciência como o começo de uma era mecanicista, de rapina e destruição da natureza. Carson via a ciência e a tecnologia como actividades perigosas, porque, dizia ela, fazia parte importante do erro da humanidade em querer controlar a natureza. " The control of nature is a phrase conceived in arrogance, born of the Neanderthal age of biology and society, when it was supposed that natures exists for the convenience of man". Como se verifica, desde os primeiros passos que o movimento ambientalista abraçou todos os elementos básicos que caracterizam o eco-fundamentalismo actual:
a) exagero acerca da destruição da natureza e da saúde humana (o que é espantoso para quem não tem uma perspectiva antroprocêntrica da vida!) não sendo de todo suportado pelas evidências empíricas.
b) rejeição da ciência moderna e da tecnologia porque se destinam a controlar a natureza (curioso para quem quer controlar o clima pela não emissão de CO2!)
c) "return to nature", isto é, fervores, clamores e hinos ao regresso à natureza. (naturalmente utópico!)
d) Identificação da ciência e da tecnologia com o capitalismo e o lucro (desactualizado porque o que hoje temos é um eco-capitalismo furioso, manipulador, discrimanatório e cada vez mais opressivo da liberdade individual. O capitalismo rendeu-se à ecologia porque o dinheiro em jogo e a facilidade de manipulação da opinião pública com as questões de defesa do ambiente e da natureza, estão a render biliões de euros).
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