Acontece também que neste ano do Rato há eleições nos Estados Unidos, onde presenciámos o maior caos nas primárias da história da América recente - onde ninguém soube durante bastante tempo, quem seria o presuntivo nomeado Democrata. Mesmo assim, entre os acontecimentos caóticos do Ano do Rato de 2008, a campanha presidencial, por comparação, nem foi dos piores eventos. Lembremo-nos que este ano começou com um grande acto de apaziguamento, uma enormidade amplificada pela pequenez do território em questão. Em Fevereiro, os Estados Unidos e as maiores potências europeias, recompensaram os separatistas do Kosovo, que durante os anos 80 e 90 provocaram actos de terrorismo naquele território, com o reconhecimento da independência daquela parte da Sérvia. Os albaneses ameçavam o ocidente e o ocidente ameaçava os sérvios. Muitos analistas previram que
as repercussões em todo o mundo não demorariam. Foi só uma questão de meses para que a Rússia usasse aquele prececente para reconhecer a independência da Ossétia do Sul.
O exemplo sintomático, veio da Replública Checa que só reconheceu o Kosovo independente, após ter sucumbido às pressões dos Estados Unidos e da União Europeia, pois este processo de independência lembrou-lhes, quase por reflexo, os Acordos de Munique, onde devido às pressões dos maiores estados europeus, ficaram, primeiro sem os Sudetas, e logo a seguir perderam a independência para os nazis.
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