Saturday, January 22, 2011

A Guerra Contra A Cultura Ocidental (conclusão)


Muitos reformadores muçulmanos têm sido doutrinados por esta islamização do Conhecimento o qual ensina a aplicação da ijihad - o princípio da interpretação legal - mas num movimento circular onde os preceitos corânicos são modernizados. O Pensamento Ocidental e a Ciência são integrados numa interpretação islâmica.. Este movimento, muito próximo das tendências selafitas e wahhabitas (financiadoras morais do terrorismo islâmico), reproduz nos tempos modernos, um sistema paralelo e similar induzido no Corão, a islamização do Judaísmo e do Cristianismo. A mistura de uma abertura moderna (ijihad) ligada a todo um conjunto de valores tradicionais confere aos seus seguidores uma ambiguidade suspeita. De facto, todo este movimento foi já planeado e explicado por al-Tohami no encontro da Organização da Conferência Islâmica, em 1974 em Lahore.
Parece não ter qualquer consequência, para uma Europa pós-religiosa, um Jesus considerado como um profeta do islão ou um Judeu inspirado pela Bíblia. Mas desta questão depende, contudo, o cerne da fé Cristã - bem como da sobrevivência dos valores fundamentais da Civilização Judaico-Cristã. Para além dos aspectos teológicos, os quais já não interessam ás Igrejas que já aceitaram a dhimmitude, a ideia que o islão na verdade precede o Cristianismo e o Judaísmo, vai contra o racionalismo e contra a cronologia lógica Ocidental, que são as verdadeiras bases da Ciência e das suas realizações.
A omissão de uma referência clara ás raízes Judaico-Cristãs da Civilização Europeia no preâmbulo da Constituição Europeia entretanto imposta às suas nações, demonstra o repúdio do passado concretizado por uma elite política europeia determinada, não em construir uma Europa Unida, mas pelo contrário, a Eurábia.
Esta obliteração da memória histórica europeia, para servir de bandeja o conceito árabe-islâmico da História, torna possível a difusão de toda a espécie de negacionismos e de uma pseudocultura baseada na culpa, (na qual a veneração do mito do al-Andaluz e do culto palestiniano são os principais aspectos), que afasta o conhecimento, e por conseguinte a sua difusão em meios académicos e comunicacionais, da verdadeira realidade jihadista e da dhimmitude, na histórica ocupação islâmica da Espanha. Assim a rejeição do carácter Judaico-Cristão da Civilização Europeia tem como principal objectivo integrar as cada vez maiores populações muçulmanas invasoras.

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