Sempre teve. Meia dúzia de famílias abastadas mandaram sempre em Portugal, directamente ou através de governantes seus representantes. Porém num regime democrático e repúblicano não deveria ser o caso. Mas é. Se no passado foram interesses económicos mais do que ideológicos a determinar a dominância de muito poucos sobre muitos, agora para além desses mesmo interesses relacionados com o dinheiro, temos a ideologia politicamente correcta dos novos senhores "feudais".
Existem 2 ou 3 linguístas, que julgam que a lingua-pátria lhes pertence, que decidiram alterar a ortografia a seu bel-prazer, sem dar cavaco ao povo, sem referendos, sem discussão pública fora dos provincianos "salões literários alfacinhas". Agora, obrigam-nos a escrever com erros numa ortografia asquerosa que dá ainda mais vontade de utilizar o Inglês como...Língua materna. Quer os senhores gostem ou não, haverá certamente milhões de portugueses que os vão mandar abaixo de Braga e vão continuar a escrever português de Portugal. O Português que se fala e escreve no Brasil, está irremediavelmente em evolução radiativa, isto é, está afastar-se progressivamente do Português falado em Portugal. Daqui a umas centenas de anos, não nos perceberemos sem tradução. Será o que o Português vai andar a reboque deste facto?
Existem também 2 ou 3 historiadores, aliás até comunistas, que julgam que a História de Portugal lhes pertence, e aí estão para determinar como os portugueses devem pensar no seu passado. E os tipos propõem o revisionismo. Irónico não? Fazer lavagem ao cérebro das criancinhas através dos manuais escolares é o que eles se preparam para fazer. A Reconquista Cristã será o alvo principal dos censores-revisores comunistas. Certamente que a guerra de libertação e independência contra o jugo muçulmano e contra os castelhanos, será um dos alvos preferenciais a re-escrever. Mas também os Descobrimentos que serão sempre referenciados como uma epopeia imperialista e colonialista. Tudo isto apagando as condições conjecturais do tempo em que estes acontecimentos ocorreram e colando-lhes a ideologia politiqueira actual, o politicamente correcto.
O que estes tipos se preparam para realizar nos manuais escolares, é não só manipulação política de consciências indefesas como são as das crianças, mas sobretudo uma doutrinação política em direcção ao Outro que deve dominar sobre Nós. Negam-nos o passado como nação concreta e uniforme e passam a apresentar o conceito da Nação em função do Outro, para que a nossa História coincida com a ideologia multiculturalista da actualidade.
Os comunas, são barras, isto é são habilidosos a rescrever a História no sentido em que esta lhes proporcione maiores vantagens políticas.
São quase tão habilidosos a rescrever a História como a assassinar, pessoas, povos e nações.
A este propósito deixo aqui a sugestão para que vejam o filme chamado Katyn, de Andrzej Wadja, largamente ignorado neste país comunistóde. O filme é um autêntico manual de instruções de como os comunas apagam e re-escrevem a história...dos seus crimes. Talvez por isso tenha sido "apagado" dos écrans dos cinemas em Portugal.
Um filme que precisa de ser visto.
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