O alarido mediático e a satisfação geral da eleição de Portugal para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, parece ter enchido os portugueses de orgulho pátrio, e foi bem aproveitado como propaganda socialista, pela matilha de ladrões socialistas que nos governa, como um sinal evidente das boas qualidades negociais do ocupante da pasta dos Negócios Estrangeiros, o Ministro Amado. E por conseguinte das boas qualidades do governo do Sócrates. Até porque passámos á frente do Canadá e isso enche de orgulho os saloios do costume. Mas é aqui que as coisas começam a cheirar mal. Ninguém explicou, ao socialisticamente-esmagado-de-impostos-povo-português, porque é que o Canadá foi afastado da eleição.
O Canadá retirou a sua candidatura quando se tornou evidente que o bloco árabe e os estados islâmicos se viraram contra o país, concedendo o lugar a Portugal, que representa um politica mais flexível para aqueles e uma posição de cobardia moral e de apaziguamento, com tomadas de posição que são normalmente contra o estado de Israel. Neste sentido, a recusa do Canadá em vender Israel custou-lhes o assento no Conselho de Segurança.
Na verdade, durante a apresentação das candidaturas, o governo do Canadá anunciou o fecho de um importante pacote de negócios com Israel. Para além disto, o Canadá opôs-se à pretensão dos Emirados Árabes Unidos (EAU) de ligar os direitos de aterragem da aviação comercial com as posições da politica externa dos países. Assim, para além de organizarem a oposição ao Canadá no Conselho de Segurança, os EAU retiraram unilateralmente o acesso canadiano ao Campo Mirage, que é utilizado na última década para colocar as suas tropas no Afeganistão. Numa espécie de birra infantil, que nos adultos toma forma de paranóia psicopatológica, os EAU também não permitiram que o avião em que o Ministro da Defesa do Canadá viajava, sobrevoasse o país, depois de uma visita às suas tropas no Afeganistão.
Entre as nações ocidentais, o Canadá é aquele que tem uma posição mais clara na defesa dos legítimos direitos e interesses de Israel. Eles pagaram e vão continuar a pagar por isso. E hoje os canadianos podem sentir um genuíno orgulho por terem de pagar pelo desafio que fazem, aos países árabes e ao bloco islâmico da ONU, ao seu esforço para isolar Israel e torná-lo um estado pária. O mesmo não se pode dizer da invertebrada diplomacia pró-árabe do molusco sr. Amado. Não por acaso, a esquerda-islâmica portuguesa, isto é o Bloco de Esquerda, congratulou-se com a nomeação de Portugal para aquele cargo, não sem antes bem sublinharem que, Portugal deve reforçar a autoridade das Nações Unidas, leia-se apoiar as pretenções hegemónicas do bloco árabe-islâmico contra Israel.
Os socialistas que nos governam há uma eternidade, colocaram-nos numa situação económico-social absolutamente desastrosa, e na politica internacional numa posição vergonhosa. A nossa liberdade depende, agora e sempre, na recusa de alinhar com países que fazem da chantagem, do medo e da ameaça o modus vivendi.
Mas se esta geração de esquerdistas portugueses que nos governa é medrosa, (diria mesmo merdosa) e apaziguadora, há no país uma grande reserva de portugueses que ainda não se corromperam por décadas de socialismo-ladrão.
É a chamada maioria silenciosa.
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