Estava convencido que o Ocidente não ia mexer um dedo para salvar "a revolução democrática" na Líbia. Enganei-me. Pelos vistos até já estão a bombardear Tripoli.
Numa análise um pouquinho mais detalhada, vímos como todo o mundo anda ás ordens dos senhores da Liga Àrabe (LA), um agremiação muçulmana muito pouco recomendável, contituída por ditadores, monarcas absolutistas e tiranos do pior espécie. Até então, a Oeste nada de novo, até os masters da LA se pronunciarem pela implementação de uma No Fly Zone. Depois foi um ver se te avias e os acontecimentos sucederam-se rapidamente, até porque os "democratas alah akbar" de benghazi estavam a ser completamente derrotados no campo de batalha. O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a intervenção, e os europeus, canadianos e americanos, como canídeos amestrados, soltaram os pássaros de fogo, tomando assim, partido de umas das facções da guerra civil líbia. Ao toque do tambor árabe, aí vai o Ocidente, entusiástico e delirante, fazer uma intervenção militar por procuração. Como bons dhimmis, entraram na guerra a toque de caixa da LA, não vá por cá o pitróil faltar.
Longe de defender o tirano Kadafi, parece-me de uma hipócrisia lamentável, fazer uma intervenção militar contra um déspota, a pedido de déspotas tão grandes ou maiores do que o Coronel líbio.
Se não fosse pedir muito (eu não tenho o poder do petróleo da LA, mas sou certamente muito mais democrata do que qualquer dos ditadores da LA), e já que estão com a mão no gatilho, que tal largarem umas ameixas cirúrgicas em Damasco, Riad e etc?
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