Mark Steyn no seu fabuloso livro After America, conta milhares de histórias que seriam encantadoramente divertidas, senão fossem trágicas, acerca do declínio dos EUA e do Ocidente. No capítulo Cougar Town, mostra-nos como o impacto da propaganda ecologista tornou parte da população suficientemente imbecil, para confundir protecção á vida selvagem com instinto de sobrevivência.
Umas semanas antes do 11 de Setembro, no Verão conhecido como o Verão do Tubarão, Jessie Arbogast de 8 anos de Pensacola, ficou sem um dos braços devido a um ataque de tubarão, enquanto se refrescava no mar. O seu corpolento tio, agindo rapidamente, conseguiu atirar com o predador para a areia da praia e, matando-o, resgatou o tenro braço do sobrinho, das dentuças do esqualo. O New York Times (NYT) numa espécie de pré-eco da sua reacção ao 11 de Setembro, tomou editorialmente o partido do tubarão:
“ Many people now understand that an incidente like de Arborgast is not result of malevolence or a taste for human blood on the shark´s part”. E continuava, “o que nós precisamos é de aprender acerca deles e das suas águas”.
Aquele editorial de NYT, foi a versão submarina da pergunta retórica “Why do they hate us?” que a imprensa liberal de esquerda transformou em slogan após a infâmia do 11 de Setembro, destinado a apaziguar os instintos predadores e genocidas do islão. Esta espécie de jornalistas, infelizmente não se encontra em perigo de extinção. A profusão na secção do ambiente nos jornais diários de todo o mundo, sugere que a espécie pegou de estaca. Em termos biológicos, classificam-se como uma verdadeira praga. Mas pragas também se controlam. Com um programa de biocidas certinho...
Foi o que aconteceu a Frances Frost (FF) de Alberta, uma ambientalista dedicada com credenciais pró-natureza impecáveis. FF viu o seu cão a ser comido por um puma. Uma vez que o predador frequentava já “a boa sociedade local” a ideia de apanhar o animal impunha-se. Contudo a senhora Frost, pondo o bem senso no contentor da reciclagem, fez toda uma campanha contra as intenções de caça ao carnivoro, sugeridas pelo sheriff e comunidade adjacente. Um mês mais tarde, em plena luz do dia, a tenrinha senhora Frost, foi ela mesma caçada e comida pelo puma que há semanas a seguia metodicamente.
Um colega ecologista da defunta mostrava-se, perante a comunicação social, muito admirado com o comportamento do felino, tendo distribuído espantados "I can´t believe it happened", pelas várias cadeias necrófagas de televisão. Este caso, parece sugerir que os ecologistas por defenderem acima de tudo a natureza, se pensam imunes á mesma, como aqueles sacerdotes de um qualquer culto dedicado a um deus, que castigará todos os impios, menos aos seus devotos. Eles salvar-se-ão com a salvação do planeta.
Pois parece assim, que os Puma concolor , ainda não se arrependeram de serem felinos. E deixaram de ter medo do factor humano. Bem, e se os humanos já não lhes metem medo, bem que podem também servir-lhes de refeição. É muito mais fácil de os apanhar do que caçar um veado.
O ecologismo é uma ideologia regressora. Consiste num conjunto de práticas para a involução humana. Acabaremos como os primatas pré-tecnológicos. Isto é, novamente como macacos. Simplesmente macacos...
E eu... entre macacos e felinos prefiro estes últimos.
2 comments:
Perfeito.
No Brasil ocorre a mesma coisa, com a imprensa infiltrada por idiotas, inocentes úteis e militantes perversos.
Para essa gente a Humanidade será muito melhor como vivermos como formigas (com todo o respito às formigas!).
Gutenberg
corrigindo:
será muito melhor quando vivermos como formigas (com todo o respeito às formigas!)
Gutenberg
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