A actual situação europeia é perigosa. Não é só a falência económico-financeira da Grécia e da sua possível evolução para o radicalismo político de extrema esquerda, que diga-se de passagem, já deveria ter sido posto na ordem, e do contágio a outros países, mas na ausência total de nexo e de sentido político da Comissão Europeia (CE). Esta, desvirtualizou o projecto Europeu, desde Delors...se não mesmo antes, com o Diálogo Euro-Árabe.
Quais são as principais motivações da Comissão Europeia?
Antes de tudo, a CE é de facto, a Comissão Instaladora do Islão na Europa. Após a ameaça soviética se ter evaporado, a CE dedicou-se ao alargamento das fronteiras da UE até ao Irão, e a incluir todo o outro lado do Mediterrâneo muçulmano na Europa...em acordos de imigração. Antes, a UE permitia um sentimento partilhado contra o dragão vermelho soviético. Com a entrada, e a protecção constante, feita aos milhões de muçulmanos pela CE e pelos partidos da esquerda europeia, os povos europeus sentem agora, não já o medo do Pacto de Vársóvia a partir da fronteira da RDA, mas sentem que o inimigo já cá está dentro, na porta, no bairro ou na cidade ao lado. O inimigo muçulmano já tomou, não só o Kosovo, mas parte de cidades europeias onde os europeus já não podem entrar.
E qual é a resposta da CE aos justificados medos europeus sobre o islão? É considerar que todos aqueles que criticam a islamização acelarada da Europa, são racistas e xénofobos. A CE falhou em Lampedusa por ter dado um sinal claro de apoio aos imigrantes muçulmanos clandestinos que entram ilegalmente na Europa aos milhares. Os europeus estão fartos de se sentirem estranhos e estrangeiros nos seus próprios países. E o resultado está á vista. Começam a estar mais preocupados em fecharem-se em si do que se abrirem aos desmandos ideológicos da CE e dos esquerdistas que a suportam. (Não é por acaso que os partidos da extrema esquerda como o BE são totalmente europeístas).
É com este sentimento de exclusão que os europeus, com toda a razão, se estão a fechar. É uma questão de controlo mais próximo das suas vidas, da sua cultura e civilização. E nesta situação, vão inevitavelmente deitar o bebé fora com a água do banho, porque o encerramento nas suas fronteiras implica perda de solidariedade também com outros povos europeus...e a ascenção de impulsos nacionalistas. Foi sempre assim que a Europa reagiu quando se sentiu perdida na diluição imposta dos seus hábitos e costumes nacionais . Doa a quem doer.
A paralisia da CE face á banca-rota grega contrasta com o seu activismo na protecção ao islamismo na Europa. Porque será?
A irracionalidade ideológica da CE, por ironia, pode vir a fomentar aquilo que se queria combater com a emergência, primeiro da CEE e depois UE: os egoísmos nacionais.
A questão que está em causa para os países do Norte, nomeadamente a Alemanha, não é só pagarem para que os povos do Sul vivam como cigarras. É toda a questão do estado social que está em causa, não só no Sul improdutivo como no Norte industrial. O que está em causa é que os imigrantes muçulmanos que chegam aos milhões vêm na sua maioria viver das garantias do estado social ao contrário do que a esquerda e própria CE faladram.
A CE fez dos europeus dhimmis e como tal, a obrigação dos povos não-muçulmanos é pagarem os impostos (a jizya) aos muçulmanos, carregando ainda mais nos déficit da segurança social nos países europeus. E a troco de quê? De insegurança, de mesquitas e minaretes em todo o lado, de perseguição aos judeus, de jihadismo activo, de milhares de restaurantes halal com a consequente chacina inumana aos animais, de censura a todos os que criticam o islão, de processos judiciais a muitos que criticam o islão, de epidemia de violações feitas por muçulmanos a mulheres ocidentais...enfim, a troco do medo porque todos nós vimos diariamente nos telejornais o que essa gente é capaz de fazer em qualquer parte do mundo para defender o supremacismo islâmico.
Os povos europeus só voltam a ganhar confiança num projecto multinacional europeu quando virem os milhões de muçulmanos pelas costas, atravessando em paquetes de luxo, novamente o Mar Mediterrânico. Para a banda de lá.
1 comment:
Por Natureza não sou optimista, mas quero mesmo acreditar que a Europa ainda vai a tempo de alterar o rumo dos acontecimentos. Preocupa-me deveras o facto da população original da Europa estar demasiado envelhecida e a cada vez menor fatia populacional da juventude não ser capaz de endireitar o continente. Se as nações só se lembrarem de reagir contra o invasor islâmico, e não-ocidental em geral, quando já não existir massa crítica suficiente, a derrota será mais que certa. O esquerdismo vai fazer de tudo para que todos nós nos submetamos à tirania dos invasores. De facto, os esquerdistas adeptos do marxismo cultural não passam duma cambada de suicidas e o pior é que querem arrastar-nos a nós, que não lhes devemos nada, juntamente para a campa.
Espero bem que a União Europeia acabe o mais depressa possível e que as fronteiras voltem a fechar-se. Já seria um bom ponto de partida rumo ao nacionalismo.
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