Monday, June 27, 2011

O Fim da Eurábia?


Escrevia o jornal Público há uns dias, que até os Eurocépticos estavam preocupados com a possível queda da Eurábia, mais conhecida por União Europeia. Parece-me que os jornalistas do público bebem uns copos valentes (ou uns charros) no emprego, pois os tipos deliram. Não há maior razão de esperança no futuro da Europa do que a queda de um bloco construído por apparatchiks burocratas que há décadas mandam o que os povos europeus podem fazer ou pensar. A União Europeia não é uma construção democrática. Muito longe disso. É uma realidade transnacional cada vez maior, cada vez mais totalitária, centrada na ideologia e nos dogmas do multiculturalismo, de resto falido.

A Eurábia surgiu com a crise do petróleo em 1973. Com crise do Euro de 2011, poderá ser o fim da União Europeia.
No momento em que a Grécia precisa de dinheiro como "de pão para a boca", continuam a seguir biliões de Euros (jizya) para alimentar a máquina de guerra e para a corrupão palestina. A comissão Europeia prefere apoiar os palestinianos do que os gregos. Com isto a comissão Europeia poderá estar a cavar a sua sepultura. Rezemos para que morra de morte súbita em breve.

Já nos anos setenta, os estados árabes exigiram que a Europa lhes permitisse o acesso à ciência e tecnologias ocidentais, independência política relativamente aos Estados Unidos da América, alinhamento com a política Árabe, a demonização de Israel como ameaça á paz mundial, e garantias favoráveis á imigração árabe e disseminação da cultura islâmica para a Europa. Esta cooperação também incluía o reconhecimento dos palestinianos como um povo distinto e a OLP de Arafat o sua representante. Até 1973, os palestinianos eram exclusivamente conhecidos como refugiados árabes, até pelos outros árabes. O conceito de “palestiniano” simplesmente não existia.

Durante a crise do petróleo de 1973, os membros árabes da OPEC anunciaram que, devido á Guerra do Yom Kippur entre Israel e os árabes (que estes começaram), não forneceriam mais petróleo aos países apoiantes de Israel. Porventura esta foi a primeira chantagem dos árabes sobre a Europa.

A súbita subida dos preços do petróleo enriqueceu de petrodólares países como a Arábia Saudita, permitindo-lhes financiar o ressurgimento islâmico no mundo, provocando um impacto no Ocidente, especialmente na Europa.

Todavia os líderes árabes tinham que vender o seu petróleo. O factor petróleo foi o cimento para as conversações que ficaram conhecidas pelo Diálogo Euro-árabe, mas não foi o único. De facto serviram como pretexto para a França assumir uma política que tinha desenvolvido muito antes da crise do Yom Kippur.
Esta agenda política foi reforçada pela deliberada transformação cultural da Europa. O Euro-Arab Dialogue Symposia, em Veneza em (1977) e em Hamburgo (1983) incluiu recomendações que foram sucessivamente implementadas. Estas recomendações foram levadas a cabo, na prática, resultando num privilegiado influxo de imigrantes muçulmanos para a Europa. Aos milhões.

Contrariamente ao credo oficial da EU, os milhões de muçulmanos presentes na Europa estão cá devido a acordos feitos com os burocratas europeus ao longo dos anos.

As recomendações, não escritas, incluíam:

1.Coordenação de esforços feito pelos países árabes para espalhar a língua e culturas árabes.

2. Criação de centros culturais Euro-Árabes nas capitais europeias.

3. Fornecimento de professores árabes especializados em ensinar árabe aos europeus em universidades e institutos.

4. Cooperação necessária entre especialistas europeus e árabes em ordem a divulgar uma imagem positiva da civilização arábico-islâmica a públicos educados de europeus.

Estes acordos não foram escritos dada a sua natureza sensível e anti-democrática. Os lideres europeus cuidadosamente acolheram estas ideias como “diálogo”. Todos os meetings, comités e grupos de trabalho incluíam representantes dos países da Comunidade Europeia, do Conselho da Europa e dos países da Liga árabes. Os procedimentos e decisões tomavam lugar em sessões á porta fechada. Nenhumas actas ou minutas foram escritas ou gravadas. O resultado está à vista.

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