Estes casamentos têm consequências sociais enormes. Permitem que mais e mais membros das extensas familias muçulmanas se estabeleçam na Europa e gozem da prosperidade ocidental. E travam, ou mesmos invertem, qualquer progresso de ocidentalização das esposas nascidas europeias. Por outras palavras, a doença da integração é prevenida injectando na parte europeia da família fortes elementos de "valores tradicionais" pelos recém chegados. Claro que estes valores tradicionais são os da hostilidade ao pluralismo, à tolerância, democracia e igualdade entre os sexos. Estas inoculações anti cultura ocidental, provam-se extremamente efectivas.
Para os machos-pais, este esforço de anti-integração é particularmente urgente, porque as raparigas crescem e tomam consciência da liberdade que as mulheres gozam nas sociedades ocidentais. Por isso, estes casamentos forçados ocorrem com raparigas cada vez mais jovens. Uma rapariga que desobedeça aos ditames dos machos da família pagará o preço mais duro; o da própria vida.
Se alguma esperança existe numa revolução das populações muçulmanas que habitam a Europa, ela reside na emancipação da mulher. É por aí que temos que seguir.
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