as Cruzadas não são uma equivalência moral entre o Ocidente Cristão e o Islão
Poucos europeus se dão conta do que a jihad realmente significa. Ánalises deliberadamente tendiosas e até historicamente falseadas, são difundidas para o grande público, pela comunicação social e por alguns académicos, "ensinando" que as Cruzadas são uma equivalência moral entre o Ocidente Cristão e o Islão, destinadas a acalmar, diria mesmo, a pastorear, as preocupações das populações e a despistar qualquer estado de vigilância defensiva dos cidadãos europeus. Ignora-se, concerteza, que a jihad é uma ideologia e uma praxis muito regulamentada, com uma jurisprudência própria, que está muito para além da ideia que a maioria dos ocidentais possui, que os jihadistas são um bando de "morcões" esfarrapados, vítimas da opressão capitalista e do desprezo do ocidente e... blá blá blá... Muito longe disso!...
Logo no séc. VIII, foi estabelecido um conjunto formal de regras destinadas e regulamentar as relações entre islâmicos e não islâmicos, conquistados ou ainda não. Eram regras práticas, religiosas, judiciais e até tácticas militares, que compõem o conceito da jihad. Essas regras foram baseadas na interpretação do Corão e do hadith (as palavras e os actos de Maomé). O conceito e a doutrina da jihad destina-se a regular a beligerância relativamente a outros povos, outras terras e religiões, sempre tão avidamente invejadas pelos muçulmanos, regula armistícios temporários e muito muito importante, são regras destinadas a regulamentar a submissão dos conquistados e a divisão dos saques.
No comments:
Post a Comment