Há dias, ao reler um jornal de há 3 anos que, a propósito de qualquer coisa hoje esquecida tinha guardado, reparei numa notícia sobre a GRIPE DAS AVES. LEMBRAM-SE! Um papagaio tinha morrido em Inglaterra vítima do H5N1, isto é o vírus da gripe, rezava a alarmante notícia na secção Mundo ou Internacional do tal diário, mas que bem podia estar numa secção de necrologia aviária, pois as notícias de mortes de pardais, pombas, perús, grifos, piriquitos, pintarroxos, cegonhas, gaivotas, frangos... enfim cucos, eram progressivamente numerosas e quotidianas, a merecerem, nitidamente, uma nova secção inteiramente destinada a tão importante quão mórbido assunto.
Na actual economia globalizada, a mafia anti glob e os eco-guerreiros querem que nos preocupemos com a rapina que o Primeiro Mundo capitalista impõe ao Terceiro Mundo atrasado, bucólico, pastoral e primitivo. A globalização torna as peculiaridades desses remansos sociais longínquos, tão próximos, que basta que alguém apanhe um avião para interagirmos individual e colectivamente com ele. Como o virus H5N1 ou o mosquito do Nilo, o sucesso económico europeu resultante do comércio livre sem barreiras com Leste, também trás na volta, as doenças originárias do Oriente.
É esta a lição que devemos retirar do 11 de Setembro: a maior história de sucesso da globalização não foi o McDonald's ou a Microsoft, mas o islamismo praticado por beduínos lá dos confins do nada do deserto, que o exportaram para todo o lado - para Jacarta e Singapura, Alma-Ata, Grozny e Sarajevo, Lyon, Bergen e Manchester.... Consiste só numa virose avícola local mas voou para fora da gaiola. E agora, em vez de grupos terroristas mais ou menos paroquiais, tivemos pela primeira vez uma insurrecção global, como a que aconteceu em 2006, por causa das caricaturas dinamarquesas.
Como Dean Martin gostaria de dizer " How did all these people get in my room?"
Na actual economia globalizada, a mafia anti glob e os eco-guerreiros querem que nos preocupemos com a rapina que o Primeiro Mundo capitalista impõe ao Terceiro Mundo atrasado, bucólico, pastoral e primitivo. A globalização torna as peculiaridades desses remansos sociais longínquos, tão próximos, que basta que alguém apanhe um avião para interagirmos individual e colectivamente com ele. Como o virus H5N1 ou o mosquito do Nilo, o sucesso económico europeu resultante do comércio livre sem barreiras com Leste, também trás na volta, as doenças originárias do Oriente.
É esta a lição que devemos retirar do 11 de Setembro: a maior história de sucesso da globalização não foi o McDonald's ou a Microsoft, mas o islamismo praticado por beduínos lá dos confins do nada do deserto, que o exportaram para todo o lado - para Jacarta e Singapura, Alma-Ata, Grozny e Sarajevo, Lyon, Bergen e Manchester.... Consiste só numa virose avícola local mas voou para fora da gaiola. E agora, em vez de grupos terroristas mais ou menos paroquiais, tivemos pela primeira vez uma insurrecção global, como a que aconteceu em 2006, por causa das caricaturas dinamarquesas.
Como Dean Martin gostaria de dizer " How did all these people get in my room?"
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