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Wednesday, June 20, 2012

O Blá Blá Blá da Cimeira da Terra



O que podemos concluir de mais uma grande produção mediática das Nações Unidas na Cimeira do Rio? 
Em primeiro lugar foi publico e notório o abandono das palavras de ordem,  "global warming" e "climate change". O que não deixa de ser uma vitória para todos os resistentes, institucionais e sobretudo anónimos, face à maior manipulação da história da Ciência . O aquecimento global não pegou, caiu no descrédito e portanto foi necessário procurar outra ideia luminosa para continuarem com a propaganda e poderem alcançar o mesmo objectivo: controlarem-nos em nome da salvação da Terra e meteram-nos cada vez mais a mão na carteira. 
Em segundo lugar, o tema principal da cimeira Rio +20 foi a "sustentabilidade". É um outro nome para Socialismo ou para o seu irmão mais sinistro chamado Comunismo. Por baixo da ideologia "verde" escondem-se intenções Orwelianas,  totalitárias e fanáticas. O slogan "A Terra que Nós Queremos", diz tudo. Não tem o mesmo significado que a "Terra que Você Quer".  O "Nós" deste slogan, refere-se às vanguardas revolucionárias da "ecologia". São "ELES" que determinam como os indivíduos devem viver para "poupar" a Terra. São "ELES" a vanguarda que exigem que os indivíduos nas sociedades ocidentais sejam obedientes. O que aqui está em jogo não tem nada relacionado com o Planeta mas sim com a Liberdade. E esta exige que os mandemos à merda.
Portanto, é continuar a ignorá-los. Quando a modinha da "susentabilidade" passar hão-de se lembrar de outra idiotice qualquer, e utilizando os histéricos úteis das ONGs hão-de ameaçar-nos com o Dilúvio ou mesmo com uma invasão de extraterrestres. Se não nos portarmos bem...

Tuesday, June 19, 2012

Cavaco Silva Apoia Marxismo Ambientalista da Cimeira Rio+20?



Na cimeira Rio+20, as ONG internacionais aliadas da ONU pretendem forçar a "economia verde", através do estabelecimento de mecanismos políticos que assegurem a contracção do consumo dos recursos naturais. Não são precisos graus académicos superiores para se perceber que economias e estilos de vida os activistas querem contrair. 
As exigências eco-marxistas não se ficam por aqui. Também advogam que as políticas ambientais nacionais sejam reguladas e reforçadas por uma governança internacional com plenos direitos na aplicação da "sustentabilidade". Porque será que os estúpidos da esquerda gostam tanto da regulação?
Só podem ser saudades da União Soviética. E querem-na reinventar sob os desígnios de um governo mundial.
Uma outra agenda mais "oficial" da cimeira propõe que os países desenvolvidos doem 0,7% do PIB ás Nações Unidas, o que custaria cada português algo com 200€ por ano.

Thursday, April 5, 2012

Devemos Ser Metidos Num Manicómio?


A professora Kari Norgaard, professora assistente de Sociologia e Estudos Ambientais da Universidade Oregon, afirmou que os cépticos relativamente ao aquecimento global não só são doentes mentais como malévolos e que deviam ser tratados com urgência.
Suponho que a senhora se deve estar a referir aos tratamentos psiquiátricos que os soviéticos davam aos dissidentes.  "A resistência, quer ao nível individual, quer ao nível societal deve ser identificada e tratada", afirmou a madama. Indo mais longe, considerou que a luta contra o cepticismo deve ser conduzida como a luta contra o racismo e a escravatura.
De acordo com o seu artigo no The Register, apelou para a necessidade de uma imediata e massiva acção contra as emissões de carbono e contra a acção maligna de indivíduos e grupos cépticos de maneira a concentrar os esforços da humanidade na salvação do planeta.
Os fascistas verdes acossados mostram a verdadeira face!
O artigo inteiro aqui, ou aqui

Wednesday, November 23, 2011

ClimateGate 2.0 - Os Emails.



Pelos vistos o Departamento Americano de Energia escondeu da opinião pública dados recolhidos sobre os valores reais da temperatura:

 “Any work we have done in the past is done on the back of the research grants we get – and has to be well hidden. I’ve discussed this with the main funder (US Dept of Energy) in the past and they are happy about not releasing the original station data.”


O termo técnico para este tipo de conversa será o de conspiração, afirma  Steve Milloy do site Junk Science.
Neste website pode consultar a seguinte lista de sumarentos emails que mostram, mais uma vez, a realidade da fraude do aquecimento global:

alarmistas admitem desonestidade no gráfico hockey stick

destruição sistemática de emails

Como Phill Jones enganou os jornalistas

Santer zangado por não se conseguir silenciar os cépticos.

Mann afirma que não se conhece bem a anomalia da temperatura.

O silêncio dos alarmistas

Wigley acusa outros participantes do IPCC de desonestidade e engano.

Departamento de Energia escondeu dados sobre a temperatura?

Jones pede para se apagar os emails para evitar a sua requisição pelo FOIA.

Todos os modelos estãos errados

Mann afirma que Curry não ajuda a "causa".

Os modelos do IPCC não prestam para nada.

Hulme contratado para ser a mão de Deus

Rezando para que o filme O Dia Depois de Amanhã funcione.

O Catolicismo é uma religião extremista?

Mann, um defensor de uma causa perdida?

Mann é patético.

O  gráfico Hockey Stick confirmado como errado

Escondam as divergências

Os sentimentos mais importantes do que a verdade.

O alarmista Kjéllen inventou um melhor nome para o aquecimento global

Jones baniu as divergências acerca do clima extremo.

O Período Quente Medieval deve desaparecer.

Mann acha que o mais importante é conseguir com que os cépticos percam.

ClimateGate 2.0?

Thursday, March 18, 2010

Momento Zé




Nada melhor para comemorar o Dia da Terra, e das falsidades com que os ecologistas nos têm brindado ao longo de décadas, como mostrar o clip do José Trocas-te. As mentiras e a manipulação dos movimentos ecologistas internacionais têm em Sócrates um bom representante.
No dia 22 de Abril terão passado 4 décadas desde o primeiro Dia da Terra assinalado em 1970. E está na altura de fazer o balanço das previsões e postas de pescada, com que os ambientalistas nos divertiram ao longo destes 40 anos.
Uma primeira constatação é a de que, graças ao crescimento económico, o nosso ar e água estão mais limpos, as florestas crescem, bem como a produção de alimentos. A fome no mundo está a decrescer e o apocalipse da sobrepopulação nunca chegou. O crescimento económico, que os ambientalistas juravam que iria aniquilar o planeta, afinal contribuiu para um ambiente mais saudável.
O New York Times em 1970 previa que a humanidade "enfrentava uma possível extinção como resultado da poluição". Nem uma coisa nem outra aconteceu. Nem a poluição acabou, nem nos extinguimos. Os jornalistas ambientalistas já na altura destacavam-se pelo ridículo do exagero e pela paranóia.
No bote dos "Taradinhos da Ecosfera" seguem também muitos "coca bichinhos" biólogos, apesar de terem a obrigação do esclarecimento científico que não podemos exigir aos jornalistas especializados na venda de catástrofes ambientais adiadas. Biólogos que embarcaram no exagero da propaganda, há por aí aos pontapés. Destaco dois. Barry Commoner, que afirmava solenemente que estávamos perante " uma crise ambiental" e de George Wald, biólogo na Universidade de Harvard que, indo mais longe, afirmava peremptório: "a civilização acabará dentro de 15 ou 30 anos, a não ser que passemos imediatamente à acção." Nota-se muito?
In 1970 a Life magazine relatava que os cientistas tinham fortes evidências para concluirem que: "Numa década, as populações urbanas tinham que envergar máscaras para sobreviver à poluição do ar" e que " por volta de 1985 a poluição do ar reduziria para metade a quantidade de luz solar que chegaria à superfície da Terra." Nota-se muito?
A Agência de Protecção Ambiental relatou que o dióxido de enxofre e o monóxido de carbono no ar decresceu 75% desde 1970. As partículas de fuligem e poeiras decresceram também na mesma percentagem, e o total das emissões dos veículos cairam para metade do que era em 1960.
O director do Sierra Club previu em 1970 que "estamos a explorar os nossos últimos recursos." A revista Scientific American escrevia que o chumbo, o zinco, o ouro e a prata estariam esgotados em 1990, e o cobre em 2000. Hoje as reservas destes minerais são suficientes para que o preço destas matérias-primas seja bastante mais baixo do que em 1970. Nota-se muito?

O ecologista Paul Ehrlich, talvez o louco mais famoso do mundo, predizia que 4 mil milhões de pessoas, incluindo 65 milhões de americanos, morreriam de fome nos anos oitenta naquilo que ele chamou "The Great Die-Off.
O fundador do Worldwatch Institute, Lester Brown, preocupava-se com a explosão demográfica e com a impossibilidade de alimentar 7 mil milhões de pessoas no ano 2000. Nós temos agora 6 mil milhões de pessoas no planeta, a produção de alimentos está a aumentar (60% entre 1980 e 1997), os preços dos alimentos estão a baixar e a fome global a recuar.
Hoje em dia, a treta é o aquecimento global, e vai ter o mesmo destino que todas as outras previsões negras dos ecologistas... o caixote do lixo da História.
Lá encontraremos o Sócrates e a sua pandilha, Durões Barrosos, Al Gores e outros... em agradável apodrecimento... esperemos que não sejam recicláveis.
Mas até lá, quem vai pagar as alucinações eco-socialistas somos nós. Nota-se muito?

Sunday, January 31, 2010

Miss Santa Catarina É Bem Melhor Que O Al Gore

Vejam só como Miss Santa Catarina apresenta uma explicação fácil para solucionar o aquecimento do planeta. Sem papas na língua, o que não a destingue neste capítulo de alguns jornalistas, políticos e até professores que eu cá conheço, adianta soluções óbviamente compreensiveis para todos os preocupados e interessados na "salvação" da Terra.

Sunday, December 13, 2009

A Ignorância Dos Ambientalistas

Lord Monckton prova-nos neste fantástico filme que a maioria dos activistas ambientalistas é completamente ignorante relativamente ao aquecimento global. Aqui vemos que o combate às alterações climáticas é um combate religioso e que a comunicação social mainstream é fundamental na propaganda desta nova religião.

Thursday, April 30, 2009

A Energia Eólica É Um Desastre... Completo (1)


Sócrates, e a sua seita governamental, andam a fazer dos portugueses parvos em todas a dimensões do real, inclusivé no ambiental. Tentam justificar as negociatas MUITÍSSIMO LUCRATIVAS das energias alternativas (solar e geradores eólicos) com o combate ao Aquecimento Global. E os tolos caem que nem patos. Infelizmente os patos são aos milhões, cá nesta santa terrinha. Antes de mais é preciso dizer que não há qualquer evidência de que a energia eólica indústrial tenha qualquer impacto significativo na redução das emissões de carbono. A experiência europeia, é de resto, elucidativa. A Dinamarca, é o país do mundo onde a exploração da energia eólica é mais intensiva, com 6 000 turbinas a gerar 19% da sua electricidade, e, no entanto, não encerrou uma única central energética a carvão. Pelo contrário, é necessário mais 50% de electricidade gerada nas centrais térmicas, para compensar a imprevisibilidade do vento. Como tal, as tão demonizadas emissões de carbono cresceram 36% só em 2006. Claro que Sócrates e companhia não libertam estes números para a opinião pública (espero que por ignorância), porque para eles, os cidadãos só servem para enfiar o papelito de 4 em 4 anos na urna, para que o banquete à mesa do Orçamento siga, com todo o fingimento que a normalidade democrática possibilita.

Mas, tal como D. Quixote, continuemos em direcção aos moinhos.


Flemming Nissen, o chairman da ELSAM, uma das maiores companhias de distribuição de energia da Dinamarca, mas sem o monopólio da EDP, afirmou claramente que as turbinas eólicas não reduzem as emissões de dióxido de carbono. A experiência alemã neste campo é semelhante. O Der Spiegel noticiou que as emissões alemãs não só não reduziram uma simples grama de dióxido de carbono, como foram construídas novas centrais de carvão e gás para assegurar uma produção e distribuição de energia de uma maneira regular.
Na verdade, estudos recentes demonstraram que a energia do vento pode acentuar o alegado efeito de estufa, uma vez que o seu caracter intermitente na produção eléctrica, tem que ser compensado pelas centrais a carvão. Para além disso, tem iminentes impactos negativos pelo menos na paisagem e nas aves. A exploração indústrial do vento não consiste também, numa alternativa economicamente viável relativamente a outras opções. O exemplo da Dinamarca é outra vez educativo. O preço da energia neste país é de 11,23¢/kwh e em Portugal em 2006, 13,40c/Kwh. No Ontario o preço da electricidade é 6¢/Kwh.
Niels Gram presidente da Danish Federation of Industries afirmou claramente o seguinte : “windmills are a mistake and economically make no sense.”
Aase Madsen, o presidente da Comissão da Política energética do Parlamento Dinamarquês classificou o aproveitamento indústrial da energia eólica como: “a terribly expensive disaster.” E são ricos!
Patrões e políticos dinamarqueses já denúnciaram a ineficácia cara da energia eólica. E cá em Portugal? Quantos mais vão enriquecer á custa desta oportunidade eólica, renovável e verdusca? Advinhem que vai pagar ainda mais cara a electricidade?
(continua)

Friday, April 17, 2009

A Excursão à Energia Solar

Os Gatubarões do Primeiro Ministro José Socrates

O primeiro ministro de Portugal organizou uma excursão de 75 alunos de 15 países, para visitarem a central fotovoltaica da merdaleja, a maior do mundo, na opinião do inginheiro. Os referidos excursionistas não foram alojados num ecologicamente correcto parque de campismo, mas, bem pelo contrário, pernoitaram num dos hotéis mais caros da capital. Advinhem quem pagou?
A basófia caraterística do natural da Cova da Beira não deixou créditos por mãos alheias e no meio das costumeiras baboseiras propagandísticas disparou a direito e certeiro no provincianismo: "esta é maior estação fotovoltaica do mundo, ou vamos à frente na energia solar, ou somos os maiores." Uma enormidade destas.
Não sei se existe algum campeonato do mundo de estações fotovoltaicas mas pelo sim, pelo não já vamos à frente. Aos nossos jornalistas, que não passam de meios que o inginheiro usa para a sua propaganda, não lhes ocorreu perguntarem por exemplo, quanto custou tal acto de folclore excursionista? Como é que a maior estação fotovoltaica do mundo gera energia durante a noite? E nos dias e semanas de céu encoberto? Como é que transmitem a energia eléctrica a grandes distâncias sem perdas significativas de energia nos fios eléctricos?, etc. Como dizia Pacheco Pereira no Público "a energia das ondas está em terra, avariada, tudo indica que, definitivamente". E na parte fotovoltaica, temos uma empresa espanhola, que pegou num projecto falido, que nunca chegou a ser o maior em coisa nenhuma."
Gato por lebre? de maneira alguma! Aliás ainda veremos o Sócrates a afirmar um dia destes, que somos os maiores em engenharia genética, pois até já produzimos uma nova espécie de peixe. Ou será de gato? São os gatubarões. Não conhece? Está na fotografia. Só pode ser realidade.

Saturday, May 31, 2008

Katrina


Este blog, desde o primeiro post, preocupou-se com a denúncia da "marcha do irracionalismo" a que estamos assistir um pouco por todo mundo, com especial atenção à Europa. Neste âmbito denunciamos os fundamentalismos, ambientalistas, islâmicos e o politicamente correcto emanado pela esquerda em geral e por uma certa direita.

Destaco hoje, o furacão Katrina, que serviu de propaganda para os ideólogos do aquecimento global, com Al Gore á cabeça, e mostra como os ambientalistas se constituem como uma poderosa força retrógrada, cuja reacção, muitas das vezes, provoca vítimas inocentes, com é o caso. O que se passou em New Orleans não teve nada a ver com o aquecimento global nem com o dióxido de carbono de origem "antropogénica". Os decisores políticos americanos sabiam há décadas que os sistemas de canais, diques, muros e açudes não eram adequados para proteger a cidade. Nos anos sessenta e setenta, o Corpo de Engenheiros propôs a construção de grandes comportas de aço e betão para evitar que um furacão levasse as vagas do oceano até ao Lago Pontchartrain através de Nova Orleães.

Os políticos locais e a delegação do Congresso do Louisiana deram o seu acordo aquela proposta. Todavia, os grupos de pressão ambientalista processaram o Corpo, recorrendo à Lei de Política Nacional do Ambiente, com o objectivo de impedirem a construção das comportas de protecção contra as inundações. E tiveram sucesso...

O Katrina devastou New Orleans porque os açudes, batidos pelas vagas, abriram brechas e permitiram que também a água do Lago fosse despejada no interior da cidade, inundando-a. O sistema de controlo de cheias proposto pelo Corpo teria evitado a enorme perda de vidas e prejuízos económicos que bateram todos os records.
A irresponsabilidade e a litigação dos grupos ambientalistas foram o único factor "antropogénico", e não o aumento das concentrações de dióxido de carbono que transformou o Katrina numa horrenda catástrofe.
Haja alguém que processe os ambientalistas... por favor! Estes tipos não são a Madre Teresa de Calcutá! Podem e devem ser chamados à barra do tribunal, para o bem da sociedade, sempre que necessário. Infelizmente isso não acontece. Vá-se lá saber porquê!

Saturday, January 19, 2008

Ecologia: A Evangelização ecológica (5)



O caso do DDT

A história do DDT mostra como é que os valores dos ambientalistas se tornaram imorais deixando de atingir um razoável equílibrio entre as preocupações pela vida animal e as preocupações pela humanidade. Como já dissemos anteriormente, foi Rachel Carson que propagandeou os perigos do DDT. No entanto, não existiu um único estudo que mostrasse que a exposição ao DDT prejudicasse a saúde.
Por outro lado, o DDT é um dos meios mais eficientes de prevenção de doenças que já existiu, uma vez que, consiste no método mais eficaz de matar os mosquitos, prevenindo assim, a transmissão da malária. No início dos anos 60, a malária foi extinta nos países do sul da Europa, das Caraíbas do este e sudoeste asiático. No Sri Lanka, por exemplo, só foram declarados 31 casos de malária em 1962, 17 em 1963, mas mais de um milhão de casos em 1968 depois da proibição da utilização do DDT. No relatório de 1970 da US National Academy of Sciences, foi demonstrado que o DDT poupou 50 milhões de vidas à malária.
Propõem-se entretanto, sistemas "amigos do ambiente" para combater os mosquitos, que incluem a utilização de árvores repelentes de mosquitos, peixes que comem as larvas dos mosquitos, mas a experiência destes sistemas provou que não são funcionais. Em meados dos anos 90 a África do Sul desistiu de usar DDT passando a utilizar piretrinóides (compostos químicos semelhantes aos produzidos naturalmente pelas flores), e os casos de malária naquele país aumentaram exponencialmente uma vez que os mosquitos se tornaram facilmente resistentes a este químico. Pragmáticos, os sul africanos regressaram ao uso do DDT e a incidência da malária baixou 75% apenas em dois anos. Para além de ser mais efectivo, o DDT é muito mais barato que estes produtos "amigos do ambiente". No entanto, apesar destas eloquentes demonstrações do benifício do DDT, as agências de ajuda humanitária recusam a financiar programas para erradicar a malária pela utilização do DDT, em países como o Uganda e quer a UE, quer os USA deixariam de exportar pesca e bens agrícolas se o governo ugandês persistisse na utilização do DDT. A reacção ao DDT é um dos triunfos das políticas "salvadoras do planeta" sobre a ciência, prevenção da doença e da mortalidade no terceiro mundo. O mesmo aconteceu com o escandalo do amianto. Estas políticas de salvação do planeta já causaram milhões de mortes por todo o mundo. Se a proibição do DDT se tornar global, será uma vitória para a "boa" consciência dos países ricos, invocada ao arrepio dos factos, e á custa das vidas das populações dos países pobres.
Hoje em dia, ninguém advoga o regresso ao DDT, como insecticida, porque existem melhores meios de combater este tipo de pragas através de culturas geneticamente modificadas, mas infelizmente os ambientalistas também estão contra.

Monday, January 7, 2008

Ecologia: A Evangelização ecológica (4)


Carson, previu que o DDT causaria cancro nos seres humanos, alegação esta que a organização World Wildlife Fund subscrevia partindo, naquela altura, para uma campanha pela proibição total do uso do DDT. Rachel Carson afirmava que existia também uma estreita correlação entre o DDT e o número crescente de hepatite na população. E escreveu:"For the first time in human history, every human being exposed to contact with dangerous chemicals from conception until death". (Rachel desconhecia das suspeitas que a queda do Império Romano esteja intimamente relacionado com a intoxicação progressiva e geral da população pelo alumínio.) A relação entre o cancro e o DDT nunca, contudo foi provada. A esta conclusão chegou a National Academy of Sciences, dos Estados Unidos num relatório para a Environmental Protection Agency, no seguinte teor: "The chronic toxicity studies on DDT have provide no indication that the insecticide is unsafe for humans".

Desde cedo, o movimento ambiental mostrou uma procupante inclinação em considerar a ciência e a tecnologia não como aliados, mas como inimigos. Muitos dos primeiros ecologistas olhavam para a Idade Média com nostalgia, supondo eles, que nessa época existia uma harmonia de facto entre a sociedade e a natureza, olhando, portanto, o nascimento da ciência como o começo de uma era mecanicista, de rapina e destruição da natureza. Carson via a ciência e a tecnologia como actividades perigosas, porque, dizia ela, fazia parte importante do erro da humanidade em querer controlar a natureza. " The control of nature is a phrase conceived in arrogance, born of the Neanderthal age of biology and society, when it was supposed that natures exists for the convenience of man". Como se verifica, desde os primeiros passos que o movimento ambientalista abraçou todos os elementos básicos que caracterizam o eco-fundamentalismo actual:

a) exagero acerca da destruição da natureza e da saúde humana (o que é espantoso para quem não tem uma perspectiva antroprocêntrica da vida!) não sendo de todo suportado pelas evidências empíricas.

b) rejeição da ciência moderna e da tecnologia porque se destinam a controlar a natureza (curioso para quem quer controlar o clima pela não emissão de CO2!)

c) "return to nature", isto é, fervores, clamores e hinos ao regresso à natureza. (naturalmente utópico!)

d) Identificação da ciência e da tecnologia com o capitalismo e o lucro (desactualizado porque o que hoje temos é um eco-capitalismo furioso, manipulador, discrimanatório e cada vez mais opressivo da liberdade individual. O capitalismo rendeu-se à ecologia porque o dinheiro em jogo e a facilidade de manipulação da opinião pública com as questões de defesa do ambiente e da natureza, estão a render biliões de euros).

Sunday, December 16, 2007

Ecologia: A Evangelização ecológica (3)


No dia em que acabou a palhaçada da cimeira de Bali,onde mais uma vez se discutiu um fantasma (aquecimento global), posto aqui mais um episódio desta pequena-grande história do ecologismo e da manipulação ecológica.


A origem dos modernos políticos (e políticas) verdes residem nos USA. O grupo de pressão intitulado, Friends of The Earth, foi lá que nasceu. Rachel Carson, americana de nascença, é considerada unanimemente como a mãe de todo o movimento ambiental.
Eu, classificaria o livro Silent Spring de Rachel Carson, publicado em 1962, como um dos mais influentes livros do sé. XX. Converteu dezenas de milhar de pessoas por todo o mundo ao ecologismo. Ela descreve um eloquente (e totalmente falso) cenário de apocalipse devido ao uso indescriminado de pesticidas: paisagens em que as flores não florescem, os pássaros não xilrreiam e os rios não têm peixes. Conta a fábula de uma pequena cidade, no coração da América, na qual, doenças misteriosas matam rebanhos e pessoas, perante o espanto e impotência dos médicos.
"Everywhere there was a shadow of death". O principal culpado é, pois, o DDT. Paralelamente á publicação do livro, desencadeia uma campanha de propaganda, onde procura provar que a população de aves americanas está a diminuir especialmente a águia careca americana, considerada símbolo nacional. Tudo com maior dos exageros possíveis. A título de exemplo: estima-se que em 1941 (antes do uso de insecticidas) o número de águias americanas eram de 200 e de 900 em 1960, depois da utilização do DDT. Que interessam os números para esta gente? Para nada. Este é um dos primeiros casos da manipulação, de números, conceitos científicos e da opinião pública, que o moderno ecologismo regista. Mas há mais, muito mais. A senhora, também errou relativamente ao efeito do DDT nos falcões peregrinos da Grã Bretanha e das águias pesqueiras dos USA. O números destas últimas aves observadas nas Hawk Mountain, Pennsylvania, regista um aumento de 191 em 1946 para 630 em 1972. Relativamente aos falcões peregrinos, na Grã Bretanha, o Advisory Committee on Toxic Chemicals, do governo inglês, em 1969, concluiu: "There is no close relation between the decline population of predatory birds, particularly the peregrine falcon and the sparrowhawk, and the use of DDT".

O certo é que o DDT foi proíbido. Daqui até ao aquecimeto global foi toda uma história de pseudo ciência e de mentiras com efeitos práticos nefastos em todos nós.

Sunday, December 2, 2007

Ecologia: A Evangelização ecológica (2)




Rudolph Steiner (escritor e filósofo austríaco) foi outro devoto da natureza que deixou grande influência nos seus contemporâneos, tendo sido um dos espíritos inspiradores da organização inglesa The Soil Association. O filósofo Martin Heidegger foi também descrito como um metafísico do ecologismo e chegou mesmo a declarar que o Homem devia ser o pastor da Terra. O chamamento a um tipo de vida de acordo com a natureza também teve os seus ideólogos noutros países europeus, especialmente na Grã Bretanha onde D. H. Lawrence, Rolf Gardiner ( um dos fundadores da Soil Association), Henry Williamson, autor de Tarka the Otter, outros proeminentes intelectuais, advogaram uma política de Back to the Land em direcção ao passado glorioso da Idade Média. Assim mesmo. Palavras deles, não minhas. Até esta altura, o movimento ecologista baseava-se na direita e extrema direitas europeias. A esquerda era, naquela altura, ainda iluminista e progressista. Gardiner e Williamson, não escondiam simpatias pelos nazis, Rudolf Steiner juntou-se ao partido Nacional Socialista nos seus alvores e Heidegger era um notável do partido.


Foi no pós II Guerra Mundial que o movimento ambientalista se tornou associado à esquerda política. Actualmente tem um profundo impacto quer na política quer nas ciências da vida. (to be continued)

Sunday, November 25, 2007

Ecologia: A Evangelização Ecológica (1)


O movimento ambientalista tem um longo pedigree, estando o seu progenitor situado já no longínquo final do séc. XIX. O biólogo alemão Ernst Haeckel parece ter sido o primeiro a utilizar o termo Ecologia para descrever a ciência das relações entre os organismos e o ambiente. Desde o ínicio, Haeckel imprimiu ao movimento ambientalista as suas características pessoais. O biólogo não era grande adepto do ser humano e recusava-se a ter uma visão antropocêntrica do mundo. " A política é Biologia Aplicada" sustentou. Os nazis seguiram as suas justificações "científicas" do racismo, nacionalismo e social darwinismo, fundamentando assim, primeiro a arruaça, depois o Holocausto. A sua teoria da recapitulação é também fruto desta tendência (bias), do seu desprezo pela Humanidade. "A ontogenia recapitula a Filogenia", dizia ele, o que significa que cada um de nós, durante o desenvolvimento embrionário, passamos por sucessivos estádios; de peixe, anfíbio, réptil, mamífero e só tardiamente, durante o desenvolvimento fetal, nos diferenciamos em primatas e finalmente em seres humanos. Obviamente que tudo isto foi mais tarde considerado um erro estrondoso. Aliás toda a história do movimento ambientalista é nada mais do que uma imensa colecção de erros, como veremos nos próximos posts.
Anna Bramwell, que investigou a história do movimento ecologista, verificou que a sua natureza evangélica é bem evidente muito antes do aparecimento dos cruzados do Greenpeace, dos Amigos da Terra ou da Quercus. O movimento tem raizes particularmente fortes na Alemanha. O conceito Romântico da ligação mística entre o povo e a sua pátria (homeland)- que mais tarde foi expressa pelo conceito nazi de Blut und Boden (sangue e solo) - conduziu a um grande condicionamento do pensamento alemão acerca da natureza.
(continua)