Saturday, January 19, 2008

Ecologia: A Evangelização ecológica (5)



O caso do DDT

A história do DDT mostra como é que os valores dos ambientalistas se tornaram imorais deixando de atingir um razoável equílibrio entre as preocupações pela vida animal e as preocupações pela humanidade. Como já dissemos anteriormente, foi Rachel Carson que propagandeou os perigos do DDT. No entanto, não existiu um único estudo que mostrasse que a exposição ao DDT prejudicasse a saúde.
Por outro lado, o DDT é um dos meios mais eficientes de prevenção de doenças que já existiu, uma vez que, consiste no método mais eficaz de matar os mosquitos, prevenindo assim, a transmissão da malária. No início dos anos 60, a malária foi extinta nos países do sul da Europa, das Caraíbas do este e sudoeste asiático. No Sri Lanka, por exemplo, só foram declarados 31 casos de malária em 1962, 17 em 1963, mas mais de um milhão de casos em 1968 depois da proibição da utilização do DDT. No relatório de 1970 da US National Academy of Sciences, foi demonstrado que o DDT poupou 50 milhões de vidas à malária.
Propõem-se entretanto, sistemas "amigos do ambiente" para combater os mosquitos, que incluem a utilização de árvores repelentes de mosquitos, peixes que comem as larvas dos mosquitos, mas a experiência destes sistemas provou que não são funcionais. Em meados dos anos 90 a África do Sul desistiu de usar DDT passando a utilizar piretrinóides (compostos químicos semelhantes aos produzidos naturalmente pelas flores), e os casos de malária naquele país aumentaram exponencialmente uma vez que os mosquitos se tornaram facilmente resistentes a este químico. Pragmáticos, os sul africanos regressaram ao uso do DDT e a incidência da malária baixou 75% apenas em dois anos. Para além de ser mais efectivo, o DDT é muito mais barato que estes produtos "amigos do ambiente". No entanto, apesar destas eloquentes demonstrações do benifício do DDT, as agências de ajuda humanitária recusam a financiar programas para erradicar a malária pela utilização do DDT, em países como o Uganda e quer a UE, quer os USA deixariam de exportar pesca e bens agrícolas se o governo ugandês persistisse na utilização do DDT. A reacção ao DDT é um dos triunfos das políticas "salvadoras do planeta" sobre a ciência, prevenção da doença e da mortalidade no terceiro mundo. O mesmo aconteceu com o escandalo do amianto. Estas políticas de salvação do planeta já causaram milhões de mortes por todo o mundo. Se a proibição do DDT se tornar global, será uma vitória para a "boa" consciência dos países ricos, invocada ao arrepio dos factos, e á custa das vidas das populações dos países pobres.
Hoje em dia, ninguém advoga o regresso ao DDT, como insecticida, porque existem melhores meios de combater este tipo de pragas através de culturas geneticamente modificadas, mas infelizmente os ambientalistas também estão contra.

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