A imprensa diária noticía a vontade do governo em abrir espaços de livraria nos consulados para facilitar o acesso á literatura portuguesa. Óptimo! Podem, desde já, aproveitar tal vontade e começar por obrigar algumas embaixadas e seus embaixadores de Portugal por esse mundo fora, a fazerem qualquer coisa, não só pela poesia e prosas portuguesas, mas pela representação e colocação dos nossos produtos e empresas em mercados de grande dimesão, como é, por exemplo, o japonês.
A embaixada de Portugal em Tóquio não passa de uma apartamento pequeno que se situa por cima de uma loja de massagens. No elevador não cabem duas pessoas e a embaixada é tão pequena como o trabalho desenvolvido pelos embaixadores naquele país. Enquanto a embaixada não passa de um anexo a um salão de massagens a residência do embaixador é toda uma outra história. O sr. embaixador vive só num duplex de luxo onde o estado português, isto é todos nós, desembolsa 130 000 euros por mês. Atenção não são 130 000 iénes! São mesmo euros. Uma pequena fortuna mensal para uma ausência total de trabalho do sr. embaixador. Quem se queixa deste oriental dolce far niente do sr. embaixador são os poucos empresários portugueses que lutam no local para dar aos seus negócios e a Portugal uma representação minimamente digna.
Mas nem todos os embaixadores foram assim tão inertes como o actual. O anterior eram conhecido em Tóquio pela actividade da sua cintura pélvica. O sr. organizava grandes festarolas em que o prato principal não era sushi mas sim jovens de 15 e 16 anos de idade, de ambos os sexos, com que o sr. se divertia, isto é fornicava em orgias de fazer corar Calígula, à custa do erário nacional. Tudo isto era do conhecimento geral, em meios diplomáticos e político-empresariais da capital japonesa, claro está.
Uma vergonhinha!
1 comment:
Como é que estas coisas não saem à luz nos telejornais é que é engraçado de verificar. A maquinaria estatal, na especialidade de abafar estas curiosidades bate aos pontos as dos anos da ditadura.
Post a Comment