Sócrates, e a sua seita governamental, andam a fazer dos portugueses parvos em todas a dimensões do real, inclusivé no ambiental. Tentam justificar as negociatas MUITÍSSIMO LUCRATIVAS das energias alternativas (solar e geradores eólicos) com o combate ao Aquecimento Global. E os tolos caem que nem patos. Infelizmente os patos são aos milhões, cá nesta santa terrinha. Antes de mais é preciso dizer que não há qualquer evidência de que a energia eólica indústrial tenha qualquer impacto significativo na redução das emissões de carbono. A experiência europeia, é de resto, elucidativa. A Dinamarca, é o país do mundo onde a exploração da energia eólica é mais intensiva, com 6 000 turbinas a gerar 19% da sua electricidade, e, no entanto, não encerrou uma única central energética a carvão. Pelo contrário, é necessário mais 50% de electricidade gerada nas centrais térmicas, para compensar a imprevisibilidade do vento. Como tal, as tão demonizadas emissões de carbono cresceram 36% só em 2006. Claro que Sócrates e companhia não libertam estes números para a opinião pública (espero que por ignorância), porque para eles, os cidadãos só servem para enfiar o papelito de 4 em 4 anos na urna, para que o banquete à mesa do Orçamento siga, com todo o fingimento que a normalidade democrática possibilita.
Mas, tal como D. Quixote, continuemos em direcção aos moinhos.
Flemming Nissen, o chairman da ELSAM, uma das maiores companhias de distribuição de energia da Dinamarca, mas sem o monopólio da EDP, afirmou claramente que as turbinas eólicas não reduzem as emissões de dióxido de carbono. A experiência alemã neste campo é semelhante. O Der Spiegel noticiou que as emissões alemãs não só não reduziram uma simples grama de dióxido de carbono, como foram construídas novas centrais de carvão e gás para assegurar uma produção e distribuição de energia de uma maneira regular.
Na verdade, estudos recentes demonstraram que a energia do vento pode acentuar o alegado efeito de estufa, uma vez que o seu caracter intermitente na produção eléctrica, tem que ser compensado pelas centrais a carvão. Para além disso, tem iminentes impactos negativos pelo menos na paisagem e nas aves. A exploração indústrial do vento não consiste também, numa alternativa economicamente viável relativamente a outras opções. O exemplo da Dinamarca é outra vez educativo. O preço da energia neste país é de 11,23¢/kwh e em Portugal em 2006, 13,40c/Kwh. No Ontario o preço da electricidade é 6¢/Kwh.
Niels Gram presidente da Danish Federation of Industries afirmou claramente o seguinte : “windmills are a mistake and economically make no sense.”
Aase Madsen, o presidente da Comissão da Política energética do Parlamento Dinamarquês classificou o aproveitamento indústrial da energia eólica como: “a terribly expensive disaster.” E são ricos!
Patrões e políticos dinamarqueses já denúnciaram a ineficácia cara da energia eólica. E cá em Portugal? Quantos mais vão enriquecer á custa desta oportunidade eólica, renovável e verdusca? Advinhem que vai pagar ainda mais cara a electricidade?
(continua)