Friday, December 31, 2010

Gerações

O artigo de opinião de Helena Matos que ontem saiu no Público, a meu ver, é dos melhores artigos do ano de 2010. Bullseye, isto é na mouche! Ou quase. Eu distinguiria duas situações:

Primeiro, geração dos anos 60 americana foi diferente da europeia. Foi bastante mais produtiva e fizeram algo para bem da humanidade. Os Neo-Cons vêm desta geração, por exemplo. De facto, o que ali se passou, foi uma revolução de mentalidades, que correu bem porque o lirismo esquerdisto-pacifista degenerou, e os hippies, freaks e outros da contra-cultura do LSD, deram em bons criativos em diversas áreas, desde a informática até à conquista do espaço. Isto de uma maneira geral, é claro.

Por cá na Europa, viraram-se para o maoismo, para o anarquismo e para o terrorismo, do tipo Brigadas Vermelhas ou Baader-Meinhof,  inspirados por ideologias do Séc.XIX. Os moderados, entretanto, passaram a viver do e para o “estado social” tentacular, mafioso e degenerativo da economia e da sociedade, como Helena Matos bem o caracteriza.

Por outro lado, quanto a mim, a geração mais perniciosa é a pós-punk, aqueles que não ouvem nada antes dos Joy Division. Estes saudosistas-invejosos do PREC, andavam de fraldas e chupeta quando o 25 de Abril e eventos seguintes ocorreram. Vendendo a alma ao diabo, dando anos de vida para terem vivido o Verão quente de 75, são estes sobretudo, pelo menos a maioria, que alimentam partidos burguesitos e extremistas como o Bloco de esquerda, na esperança miraculosa de viverem aquilo que lhes passou ao lado. No fundo ainda andam de bibe só que agora em vez do Pato Donald na fronha têm uma estrela vermelha estampada.

1 comment:

f@ said...

...

é importante que veja o que esta Sra.Mariz escreve...NO BLOG SOU PÓ E LUZ

passe e confirme a difamação de que é alvo...

FELIZ ANO NOVO