Em 1982 al-Faruqui no seu livro acerca da umma escrevia:
"a palavra umma não é traduzível, não é sinónimo de "povo", ou "nação", ou "estado". O seu território não é só toda a Terra mas também toda a criação. Não é restrita também a qualquer raça....A umma é uma espécie de "Nações Unidas" com uma ideologia forte e compreensível, um governo-mundial e um exército mundial para fazer valer as suas decisões. A umma é a ordem social do islão, e o movimento que visa concretizar os seus objectivos, é a jihad."
Algumas páginas á frente, Faruki descreve a missão universal da umma:
" Ela existe apenas como um instrumento do divino para encontrar concretização no espaço e tempo. Ela constitui a matriz da revelação definitiva de deus, o instrumento da sua vontade, o ponto onde o divino encontra o cosmos, e aqui o cosmos é lançado na sua infinita marcha em direcção ao cumprimento do propósito divino. Como o corão o coloca elequentemente, a umma existe para que a palavra de deus seja suprema". Deus nos livre, digo eu.
Os princípios da islamização do conhecimento tem avançado nas escolas europeias, especialmente naquelas com uma maioria de estudantes muçulmanos. Na Inglaterra, a Muslim Educacional Trust, exigiu um regime específico baseado nas regras islâmicas para as crianças muçulmanas nas escolas, e a revisão dos conteúdos curriculares considerados não-islâmicos. Os muçulmanos também exigiram que professores dos países árabes fossem trazidos para ensinar árabe aos filhos dos árabes, e o árabe fosse ensinado na Europa como qualquer outra língua europeia. Isso é que era bom né?
Nos EUA em 1994, os professores foram iniciados em educação islâmica através do programa Strategies and Stuctures for Presenting World History, publicado pela Council on Islamic Education (CIE).
Este programa, editado em livro, clama por um escrupuloso exame dos livros escolares a fim de se certificar que estão de acordo com a perspectiva islâmica da História universal. Strategies and Structures rotula os historiadores ocidentais e os cientistas de triunfalistas, autoritários e mentes fechadas. Afirma que os ensinamentos ocidentais victimizam os imigrantes e defende uma cosmovisão elitista que inculca uma perspectiva miope de outras sociedades, difundindo assim velhas ideias, - "velhas suposições, abordagens antigas e velhos factos" - baseados em fracas investigações que conduzem á superficialidade e ao preconceito cultural. Os novos livros escolares devem eliminar esta estreita e egocêntrica perspectiva ocidental, e serem corrigidos com o conhecimento e cosmovisão islâmicas.
De uma maneira esperta, este revisionismo histórico foi inoculado no meio de cultura intelectual receptivo dos meios académicos esquerdistas do relativismo cultural, de ambos os lados do Atlântico. Proliferando como bactérias em agar, esta ideologia tornou-se dominante, primeiro nos meios académicos, extravasando depois para outros sectores da sociedade, como os da comunicação social e da política. O desdém e a difamação da cultura ocidental, quer pela extrema-esquerda política, quer pelos mass-media jogando em sintonia, tornou-se única e absoluta, afastando e censurando do espectro comunicacional qualquer opinião contrária. O insulto fácil, ampliado por uma comunicação social sempre colaboracionista, anulou todas as vozes cientificamente autorizadas que se poderiam opôr a este visão da História e da Cultura Ocidental. Conscientes ou não, os novos "historiadores" promovem a visão torpe e depreciativa do Ocidente plasmada por Edward Said no seu radical livro escrito em 1978 chamado Orientalism; bem como da representação que al-Faruqi faz do islão como sendo a matriz do judaísmo e do cristianismo e a fonte de todas as profecias ...apesar de ter aparecido muito mais tarde na História. Edward Said, um cristão que cresceu no Egipto e que se reinventou a si próprio mais tarde como um refugiado palestiniano declarou "que todo e qualquer europeu, naquilo que poderia dizer sobre o Oriente, é consequentemente um racista, um imperialista e quase que totalmente etnocêntrico."
Esta visão tornou-se prevalecente e na Europa e mais concretamente na Comissão Europeia, com as consequências que estamos assistir. A tranformação da Europa num espaço ideológico-geográfico denominado Eurábia.
Os nossos filhos e netos não nos vão perdoar porque vão ter que combater...Não vão compreender como sucumbimos tão facilmente ás tretas de uns atrasados barbudos islamo-fascistas e de uns esquerdistas infantis... a tender para o senil, como diria Vasco Pulido Valente. E vão ter que combater... pela liberdade que no presente lhes estamos a negar.