Friday, January 7, 2011

A Guerra Contra A Cultura Ocidental. (1)

  
A contribuição da ideologia do islamismo para o avanço das ciências é mínimo. Na época dourada da expansão muçulmana, a maior parte do "conhecimento árabe" foi importado da Grécia e da India, traduzido e usurpado. A quantidade de livros que a Península Ibérica no seu conjunto edita anualmente é maior do que a quantidade de livros traduzidos e editados em todo o mundo muçulmano, desde o séc. VII. Porquê? Porque o corão é a base de todo o conhecimento. Por isso, pese a ostentação arquitectónica  dos Dubais e dos Qatares, pouco mais além da idade da pedra estão. E em termos axiológicos estão mesmo nas grutas.

No seguimento do post anterior, e baseado nas investigações levadas a cabo pela historiadora Bat Yor, vou deixar aqui algumas pistas, sobre como a educação no espaço europeu também é inspirada pela islamização... também se entranha nos livros escolares europeus.
O Diálogo Euro-Árabe (DEA) monitorizou a implementação da simbiose Euro-Árabe em todos os níveis. O servilismo e o preconceito de muitas instituições académicas corroeu as normas, os critérios e a necessária disciplina para um estudo académico objectivo. A sua submissão a um poder político inteiramente dominado pelo materialismo politico-económico faz lembrar a auto-censura e o controle sobre as academias e universidades exercido pelo Nacional-socialismo e pelo comunismo.
O principal instrumento desta política é o International Institute of Islamic Thought (IIIT) fundado em 1981 por Ismail Raji al-Faruqi. O IIIT foi criado para desafiar a filosofia e a educação ocidental, que eram  e são consideradas uma ameaça para a umma, a nação universal muçulmana. O instituto e os seus tentáculos, chegam agora a toda a Europa, ao Canadá e aos EUA, conduzindo pesquisa e programas educativos que introduzem um novo conceito: a islamização do Conhecimento. Esta perspectiva afirma que o Conhecimento Revelado (o islão) é a fonte de todo o conhecimento, e ao seu mensageiro, Maomé, foi-lhe confiada a orientação e o controle de toda a humanidade. Historicamente, de acordo com este ponto de vistra,, a islamização do conhecimento permitiu as ciências, a arte e a medicina floresceram no mundo muçulmano, assegurando um milénio de dominação muçulmana sobre o mundo. O Conhecimento Ocidental simplesmente foi emprestado pela "ciência" muçulmana. Nesta óptica, o seguimento, o recomeço da islamização do conhecimento nos nosso tempo restabeleceria aos muçulmanos o seu património, que foi tomado pelo Ocidente. Imaginação fértil não lhes falta...
O projecto IIIT para a re-islamização do Ocidente foi proposto pelo próprio Faruqi. Ele via que não tinha existia qualquer esperança para o renascimento da umma, a não ser que o dualismo na educação dos muçulmanos nos países europeus que separa o religioso do secular, fosse abolida para sempre. A islamização do Conhecimento constitui uma parte fundamental da jihad contra a Europa e o Ocidental, pois destina-se a preencher o vácuo criado quando a Civilização Ocidental finalmente colapsar às mãos dos muçulmanos.

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