Segundo o Correio da Manhã de 20 de Fevereiro Paula Lourenço, advogada de Charles Smith e de Manuel Pedro, dois dos arguidos do processo Freeport é amiga de Sócrates e de seu pai, o arquitecto Fernando Pinto de Sousa. Para além disso, a referida advogada é ainda defensora de Carlos Santos Silva, um empresário da Cova da Beira, proprietário da Conegil, empresa vencedora para a construção e exploração da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos e cujo concurso deu origem a um processo que está à espera de marcação no Tribunal da Boa Hora. Este empresário é amigo de longa data de José Sócrates. Um dos arguido desta trapalhada é António José Morais, também amigo de Sócrates e professor de quatro das cinco cadeiras feitas pela Universidade Independente. Para além disso, Paula Lourenço é advogada da empresa J. Sá Couto, que está a produzir os célebres computadores "Magalhães" para os alunos portugueses desaprenderem.
Porque é que estas ligações me fazem lembrar a célebre série italiana dos anos 70 chamada "O Polvo"? Como é possível termos um primeiro ministro sempre tão perto de casos de corrupção e os cidadãos (?) deste país continuarem a dormir bem e descansados?
É credível uma democracia com um primeiro ministro que não está acima da suspeita de corrupção?
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