Ricardo Garcia (RG) continua a sua saga bem remunerada da denúncia do aquecimento global. Agora coloca-se na posição de grande educador ecologista sugerindo formas de atenuar a produção de dióxido de carbono nas actividades diárias do português. Não esquecendo o famoso fadinho do "povo que lavas no rio" lá apareceu RG, cantando e rindo, noutra das suas tiradas pseudo-científicas, a propor ao people, que o simples gesto de secar ou melhor, corar a roupa ao vento, concerteza pendurada em estendais à janela, como nos esteticamente elegantes bairros sociais, contribuiria para uma menor pegada ecológica.
Eu vou mais longe e proponho que a malta deixe de lavar a roupa e não tome mais banho. Se o planeta está em tal estertor ecológico, não percebo que medidas simplórias são estas, propostas pelos maiores oportunistas do movimento Back To Nature. Com as medidas simples que eu aqui proponho, quer a produção de CO2 quer o gasto de energia em actividades superfulas como as da higiene diária, tornam-se-iam um grande avanço na salvação do planeta.
Será de todo imprescindível não comprar mais máquinas ou lâminas de barbear, pois a actividade diária de escanhuar contribui imenso para aqueles gastos energéticos e para a dita "patada" ecológica. Ficaremos hirsutos que nem talibans mas contribuiremos para a falência das multinacionais da depilação facial e não só, poupando assim imensa energia e algum planeta.
Cozinhar os alimentos está completamente condenado à extinção. Imaginem a quantidade de gás e de electricidade que gastamos em tal actividade criminosa para os ecossistemas. Os mais delicados podem sempre tentar confeccionar um anti pasto de sushi com o arroz crú acompanhado de bife tártaro acabado de sair da embalagem de plástico do supermercado directamente para as suas bocas. E quanto ao sorriso pepsodente...nem cheirá-lo.
continua
1 comment:
Rui Mig
Peço desculpa por este comentario nada ter a ver com o tema do post.
Descobri o seu site recentemente numa pesquisa sobra as relações de Portugal com o Japão.
Estou de acordo com muitos dos seus pontos de vista e, nomeadamente, em muitos posts sobre o Japão, onde moro há já longos anos. A sua opinião sobre a Embaixada portuguesa em Tóquio coincide com a minha. Afirmo às vezes, num tom de brincadeira para ser levado a sério, que se encerrassem a Embaixada portuguesa em Tóquio (e o ICEP também) a diferença era a poupança no Orçamento Geral do Estado. Infelizmente, na promoção cultural e de imagem e no comércio externo de Portugal não se ia notar diferença nenhuma.
Teria imenso gosto em estabelecer dialogo consigo.
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