Escrevo este post confortavelmente instalado em Mayfair. A poucas centenas de metros para leste, fica a Regent Street , onde corre uma massa humana acima e abaixo, que recebe com resignação uma chuva agreste e gelada. Estas ondas pedonais, vão chocar com demais vagas humanas em Oxford Circus e Picadilly Circus. Se aqui há um melting pot, ele existe entre a amálgama confusa e difusa de corpos apressados, embrulhados em camadas de roupa, autocarros, táxis e automóveis. Até aqui tudo parece normal nesta cidade. Mas não o é. Nesta zona concorrida do West End, assiste-se ao vivo à alteração deliberada do padrão étnico da Inglaterra promovida pela classe política inglesa. Em Oxford Street, gangs blindados e apressados de negros com aspecto de rappers, atropelam com desdém e superioridade racista, todos os incautos que lhes demoram o passo em direcção aos saldos. Caravanas de mulheres de um negro gorduroso de nikabs, burkas e lenços islâmicos, bamboleiam-se como fantasmas, carregando como mulas zombies,gigantescos sacos de compras da sua inexistência social. Nos interstícios deste esgoto a céu aberto, ouve-se italiano dominantemente; mas também francês, espanhol e português. São os turistas. Com um pequeno saco de plástico simbólico da compra de um qualquer recuerdo, foram apanhados nesta rede multicultural apressada e escura, talvez perguntando-se, pelo olhar cansado e triste que revelam, o que é que andarão para ali a fazer.
O multiculturalismo de estado tornou-se a força motriz da vida britânica duramente policiada por um exército de burocratas financiados pelo estado inglês. Estes burocratas, dominantemente ligados ao partido trabalhista, os socialistas locais, promovem as diferenças étnicas e culturais e reprimem os valores culturais da maioria. As instituições foram avisadas que são intrinsecamente racistas e foram instruídas a reprogramar as suas mentes na aceitação acrítica de todas as culturas e etnias. Chega-se hoje ao cúmulo das maiorias terem que observar respeito pelos hábitos, tradições e religiões das minorias, enquanto o inverso não se verifica. As minorias de uma maneira geral, são mais importantes para este sistema, do que as maiorias. Obviamente que isto não é próprio de um estado de direito democrático. Mas a democracia e a liberdade, nos dias que correm já não são valores que se defendam. Pelo menos nesta Europa esquerdista-ambientalista-islâmica. A expressão dos valores da cultura inglesa, tornou-se sinónimo de racismo. Talvez por isso se ouça cada vez menos música britânica nos pubs. E nas lojas, onde antes se ouvia brit-rock ou música electrónica, hoje ouve-se salsa e ritmos afro, em todo o lado. É o Londonistão. O que é interessante é que não há qualquer ponto de chegada criativo entre as diferentes culturas e civilizações em Londres e na Inglaterra de uma maneira geral. Por enquanto, muito a custo, tacticamente suportam-se.
O multiculturalismo britânico está a produzir monstros com bastante eficiência. Os muçulmanos radicais utilizam esta dádiva multiculturalista e manipulam-na como a um violino. O resultado está á vista! As redes terroristas proliferam como pulgas, e no dia de Natal, não aconteceu mais uma tragédia com a perda de centenas de vidas inocentes sobre Detroit por manifesta sorte. Esta cidade e este país, que tão importantes foram para mim, está a dirigir-se como um sonâmbulo em direcção a um sistema de segregação ao longo das linhas étnicas e religiosas. Há algumas partes da cidade que se podem tornar, brevemente, buracos negros, nos quais ninguém se atreverá a ir sem correr riscos. Assim como o Rio de Janeiro ou Caracas.