Monday, December 7, 2009

É Melhor Empenhar A Licenciatura em História Também.

O problema de Rui Tavares é não conseguir distinguir um falo de uma racha.


Quando Minoru Yamasaki projectou o World Trade Center, esperava que o complexo " pudesse simbolizar a importância do world trade... e tornar-se uma expressão física do esforço universal dos homens para procurar e alcançar a paz universal", como desejava que a enorme Praça que quis incluir fosse um local de celebração, uma enorme meca, nas suas palavras.Tivesse Yamasaki vivido o suficiente para ver as suas Torres trespassadas por aviões, o espectáculo inesquecível de fumo e cadáveres e talvez a sua escolha de palavras fosse outra. Nunca o saberemos. Sabemos, isso sim, que a mensagem de Paz que atravessava o seu projecto, não alcançou concerteza Mohammed Atta, como a mensagem de beleza dos Budas de Bamiyan não impediu os Taliban de os destruirem. Os dois gestos, muito distantes no tempo e no espaço, têm na base o mesmo fanatismo cego, a necessidade do uso de violência, a incapacidade para dialogar características do Islão. Mas as pessoas, veêm nos gestos , nas palavras e nos edifícios, apenas o que querem ver. Yamasaki, foi influenciado pela pureza e simplicidade da arquitectura japonesa que alguns dizem ter evocado nas Twin Towers, como considerou ser importante que todos os edíficios fossem consistentes como Catedrais Góticas. Mas, há quem, como o Sr. Rui Tavares cronista e bloquista do Público, ache que todo o World Trade Center era uma espécie de réplica da Grande Mesquita de Meca, com as filas de peregrinos na hajj desenhadas no pavimento do pátio interior. Admirador dos islâmicos e defensor de mesquitas e minaretes, este Senhor, titular de diplomas e obra publicada de que tanto faz gáudio auto-promocional, não consegue entender que é Ahmadinejad que nega o Holocausto, e que os que estão contra os minaretes, são aqueles que honram a memória dum acontecimento que não se pode apagar da história, como não se podem apagar os milhares de mortos do WTC, o horror de Madrid ou do metro em Londres, as mulheres com rostos queimados por ácido, os apedrejamentos ou as raparigas assassinadas friamente nos chamados crimes de honra. Os que combatem e denunciam o Islão, não apregoam como os nazis o ódio irracional a uma raça, não se podendo nunca comparar a anti-semitas. Quantas vezes será preciso repeti-lo? Não é de uma raça que falamos, é de uma religião-política. Fanática, fundamentalista e perigosa. Em que os crentes acreditam ser os escolhidos pelo seu Deus, único e absoluto. Os outros, os infiéis, os kafirs, são impuros, bárbaros, imorais. As suas mulheres são prostitutas em mini-saia e muitos dos homens são homosexuais. Uma religião, em que os milhares de hadiths - aquilo que Maomé disse e fez, e os seus conselhos, guardados em livros pesados - dizem exacta e precisamente como devia viver um devoto islâmico no séc.VII. Mas são esses ensinamentos que continuam a seguir os devotos islâmicos no séc. XXI. Uma religião em que as mulheres são propriedade dos seus pais, irmãos, tios ou guardiões. Uma religião em que os templos de fé são em simultâneo templos de incitamento ao ódio, tão distantes da paz austera e silenciosa das catedrais góticas ou dos templos de Quioto que Yamasaki admirava.


Os aderentes do gospel do multiculturalismo como Rui Tavares recusam-se a criticar aqueles que vêem como vítimas. Tal como na primeira parte do século XX a esquerda ocidental não se atrevia a criticar os goulags na União Soviética, as novas hordas esquerdistas e politicamente correctas criticam Israel sem nunca tocar na Palestina. Não convém inverter as coisas, se nós os consideramos uma ameaça porque são eles que nos odeiam. Já chega de considerar os críticos do mundo Islâmico ou dos Palestinianos como xenófobos, racistas islamofóbicos. Se há vítimas somos nós.
ABAIXO OS MINARETES!
E já agora abaixo o Rui Tavares!

No comments: