Tuesday, December 1, 2009

Ainda O Referendo Suiço.


O resultado do referendo na Suíça incomodou a União "Soviética" Europeia no dia em que o Tratado de Lisboa entrou em "funcionamento". É só dar uma espreitadela aos Pravdas da nossa praça, para concluirmos, como os dhimmis ficaram mal da figadeira. No entanto, quer o resultado do referendo quer as reações dedicadas ao mesmo, mostram vários aspectos inquietantes do nosso futuro colectivo na Europa. Primeiro, mostram que os vários poderes estão perigosamente afastados dos cidadãos: os poderes políticos, económicos e comunicacionais. Todos esperavam uma vitória folgada do Não, e surprise!.. O Sim ganhou por percentagens retumbantes. Como é que isso é possível? Porque as elites políticas e comunicação social, vivem em "palácios" ideológicos e tomam os seus desejos pela realidade.
(O arquitecto da mesquita de Colónia chegou mesmo a afirmar que o referendo tinha sido não-democrático. Ha! Ha! Ha!. Isto é o 1984 em estado puro. A guerra é paz. A liberdade é escravidão. Lembram-se?) Não houvem o sentir dos cidadãos, tidos por rurais como foi o caso, quando desafiam o pensamento único multicultural e politicamente correcto. O povo não conta para mais nada, a não ser para ritualmente legitimar pelo voto uma governação, e ponto final. A democracia fica por aí. Experimentem realizar destes referendos na União Europeia e vão ver o que é bom. A Comissão já avisou a navegação que estes referendos não tinham possibilidade de ver a luz do dia na UE. Aliás, nem era preciso avisar, uma vez que a UE sabe bem tratar dos que não vão de encontro á sua vontade política. Repetem-se até o povo votar "correctamente". Foi o caso da Dinamarca e da Irlanda em momentos diferentes da mesma História.

A ordem ideológica (o divórcio entre as elites e os cidadãos) corrente quebrou, e quebrou muito para além de qualquer tipo de reparação. Os jornalistas bem se podem esforçar em ampliar a "voz" da propaganda do poder, que de nada vale, porque estaremos, num futuro muito próximo, perante o colapso social e económico pan-europeu. Tenho medo que seja demasiado tarde para o evitar. Quem suporta o actual paradigma é demasiado poderoso, e o paradigma por si só, contém demasiadas contradições e falhas, pelas quais não se poderá reformar. Precisa mesmo de ser destruído. E isto significa Guerra na Europa novamente. Portanto, em vez de gastarmos energia a tentar reparar aquilo que não tem reparação, o melhor que temos a fazer é prepararmo-nos o melhor possível para o crash vindouro e esperar que nos reagruparemos, para criar uma cultura mais saudável e poderosa.


A pressão na caldeira europeia e do Ocidente está a aumentar. E os nossos políticos e comunicação social, em vez de a aliviarem, vão fornecendo mais combustível. Duas regiões Austríacas declaram-se livres da construção de minaretes e de mesquitas, bem como agora a Suíça. Se por acaso Geert Wilders for eleito primeiro ministro da Holanda, dependendo da reacção União Soviética Europeia, o caldo pode estar bem entornado por aqui. A União Europeia é o mesmo tigre de papel que foi a União Soviética. Por razões diferentes, a Holanda, a Aústria, a Polónia, e República Checa e a Dinamarca, possuem politicamente todas as condições para se tornarem os primeiros países a entrar em secessão.
O comportamento do Poder estabelecido, acerca do escândalo dos estudos viciados do aquecimento global, é um exemplo da arrogância muito pouco democrática. Nada foi investigado, porque as revelações deste escândalo põem em causa ao paradigma vigente. Isto é só a ponta do iceberg . Existem no tempo político presente, uma tal quantidade de estratos de mentira, que vão desde a negação da islamização da Europa, até ao aquecimento global, que é quase impossivel lutar contra todas elas. Toda a nossa sociedade se tornou essencialmente uma grande mentira. Os media, as nossas nuniversidades, os nossos líderes políticos (o Sócrates é especialista!) repentem diariamente essas mentiras; todos aqueles que as questionam são censurados e ostracizados.
Eu sou europeísta e vejo com muita tristeza a União a ser controlada por burocratas que pedem meças aos aparatchicks da ex-União Soviética. Desde que a União forçou, primeiro a Constituição e depois o Tratado de Lisboa, que na essência, aboliu de vez a muito reduzida influência popular nas políticas europeias. As auto-promovidas elites europeias baniram com efeito qualquer oposição legal ao seu poder. Não é mais possível opormo-nos formalmente ás sua políticas dentro dos canais políticos normais. Isto mais cedo do que tarde irá conduzir a Europa para um beco sem saída, deixando os povos, só com as opção da rebelião ou/e do colapso estrutural da União. Se a economia não recuperar, se a islamização da Europa continuar, se a mentira do aquecimento global persistir, haverão muitas nuvens negras no horizonte.
Os povos estão fartos destes tipos.

Auf wiedersehen, adeus, au revoir, ciao, adiós and good-bye to all that. So long, Europe; it was nice knowing you.
P.S- entretanto, um hospital na Bolivia fundado por Mahmoud Ahmadinejad, agora requer que as enfermeiras usem o véu islâmico.

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