Tuesday, October 5, 2010

Geert Wilders em Berlim (2)

"Ali Sina, um apóstata iraniano que vive no Canadá, refere que existe uma regra dourada no coração de cada religião que diz: Faz aos outros aquilo que gostarias que te fizessem a ti. Esta regra no Islão só se aplica aos muçulmanos, não aos infiéis. Ali Sina diz, passo a citar: - "A razão pela qual eu sou contra o Islão não é pela religião, mas porque o Islão é uma ideologia política imperialista e dominadora disfarçada de religião." - fim de citação.
Um estudo desapaixonado da história do islão revela claramente que o objectivo de Maomé foi, primeiro conquistar o seu próprio povo, os árabes e unificá-los debaixo das suas leis, e depois, conquistar e governar o mundo. Esta foi a causa original e foi obviamente politica apoiada na força militar. "Eu fui ordenado que combatesse todos homens até que digam que 'Não existe deus mas Alá e Maomé o seu profeta". De acordo com o comando corânico na sura 8:39: " Combate-os até não haver mais dissenção e a religião pertença inteiramente a Alá". De acordo com a mitologia, Maomé fundou o islão em Meca depois do Anjo Gabriel o visitar no ano de 610. Os primeiros 12 anos do Islão, quando era só religião em vez de política, não teve sucesso. Em 622, maomé imigrou para Yathrib, um oássis predominantemente judeu, acompanhado de 150 seguidores atrás de si. Foi aí que a primeira mesquita foi estabelecida na história, tomou em seguida o poder político e deu a Yathrib o nome de Medina, que significa "Cidade do Profeta" começando assim a sua carreira de lider militar e político que o conduziu à conquista de toda a Arábia. Não é por acaso que o calendário islâmico começa com a hijra, a migração para Medina, a qual é o momento em que o islão se tornou um movimento político.
Depois da morte de Maomé, baseado nas suas palavras, o Islão desenvolveu a Sharia, um elaborado sistema legal que justifica a conquista brutal do mundo e a governança repressiva por direito divino - incluindo regras para a jihad e para o controle absoluto de crentes e não crentes. A Sharia é a lei na Arábia Saudita e no Irão, entre demais estados islâmicos. É também central na Organização da Conferência Islâmica (OIC), que no seu artigo 24 da Declaração dos Direitos Humanos do Islão, proclama que "todos os direitos e liberdades são submetidos à sharia islâmica". A OIC não é uma instituição religiosa, é um corpo político. Constitui o maior bloco eleitoral nas Nações Unidas e produz relatórios na alegada "Islamofobia" nos Países Ocidentais que os acusam de violação dos direitos humanos. Para falar em termos biblicos: vêem o cisco no olho dos outros mas não vêem a trave nos seus próprios olhos.
Sob a lei da sharia, as pessoas nos territórios conquistados deixam de ter direitos legais, nem sequer o direito à vida e à sua própria propriedade, a não ser que se convertam ao Islão. Lá porque o Islão se defina a si mesmo como uma religião não quer dizer que seja uma religião. Antes de continuar, para evitar mal entendidos, que sublinhar que estou a falar do islão, não estou a falar dos muçulmanos. Eu faço sempre uma distinção clara entre as pessoas e a ideologia. Há muçulmanos moderados, mas a ideologia política do islão não é moderada e tem ambições globais. Tem como objectivos impor a lei islâmica ou sharia ao resto do mundo. A via para atingir tal designío é a jihad. As boas notícias são as de que há milhões de muçulmanos no mundo - incluindo muitos na Alemanha - que não seguem as directivas da Sharia e não se entregam á jihad. As más notícias são, contudo, a quantidade deles que estão preparados para usar todos os meios para atingir o seu objectivo ideológico revolucionário."

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