Tuesday, October 5, 2010

Geert Wilders em Berlim (3)

"Mark Alexander afirma que a natureza do Islão difere muito pouco - mais em detalhe do que no estilo - das ideologias politicas totalitárias, tais como as do nacional socialismo e do comunismo. 
Ele elaborou uma lista das características destas ideologias:
• Utilizam purgas políticas para "limpar" a sociedade daquilo que consideram indesejável;
• Só toleram um único partido político. Onde o islão tolera mais do que um partido, insiste na natureza islâmica dos ditos;
• Obliteram a distinção liberal entre as áreas privadas e o controlo público;
• Transformam o sistema educativo num aparelho de doutrinação universal;
• Legislam com leis e normas para a arte, para a literatura, para a ciência e para a religião;
• Controlam as pessoas conferindo-lhes um estatuto de segunda clase;
•Induzem uma grelha mental nas pessoas de maneira a fazer surgir o fanatismo;
•São abusivos perante os seus oponentes e observam qualquer concessão da sua parte como um expediente extraordinário e da parte do oponente um sinal de fraqueza.
• Têm a política como uma expressão de poder;
• São anti-semitas.
Existe ainda um espantoso paralelismo, mas este não característico destas três ideologias políticas, mas sim do Ocidente. A aparente inabilidade do Ocidente para ver o perigo. O pré-requisito para a compreensão do perigo político, é a vontade de ver a verdade, mesmo que esta seja desagradável. Infelizmente os politicos modernos do Ocidente parece que perderam esta capacidade. A nossa inabilidade conduziu-nos á rejeição de conclusões lógicas e históricas de factos que nós poderiamos e deveriamos conhecer melhor. O que é que está errado com os ocidentais modernos para cometerem o mesmo erro constantemente? Não há melhor lugar para ponderar esta questão do que aqui em Berlim, a capital do império do mal da Alemanha Nazi e a cidade que esteve cativa da chamada Alemanha "Democrática", mais de 40 anos.
Quando os cidadãos da Europa de Leste rejeitaram o comunismo em 1989, eles foram inspirados por dissidentes como Aleksandr Solzhenitsyn, Vaclav Havel, Vladimir Bukovsky, entre outros, que disseram que o povo tinha direitos mas também tinham a obrigação de "viver com a verdade". A liberdade requer uma vigilância eterna, e faz-se com a verdade. Solzhenitsyn acrescentou, no entanto, que a "verdade raramente é doce; é invariavelmente amarga." 
Deixem-nos encarar a verdade mais amarga: Nós perdemos a capacidade de ver o perigo e entender a verdade porque nós já não valorizamos a liberdade. Políticos estabelecidos, esquerdistas, centristas até liberais e conservadores, hoje, facilitam a islamização. Saúdam cada nova escola islâmica, cada novo banco islâmico, cada novo tribunal islâmico. Elhes olham para o islão como se fosse igual á nossa própria cultura. Islão ou liberdade? Na verdade, não lhes interessa muito. Mas interessa para nós. A inteira elite estabelecida - universidades, igrejas, sindicatos, os media, políticos - estão a vender as nossas liberdades conquistadas arduamente. Falam sobre a igualdade, mas espantosamente não vêm como poucos direitos as mulheres têm no islão comparando com os homens, e como os infiéis têm muito menos direitos do que os aderentes ao islão.
Será que vamos repetir os erros fatais da Républica de Weimar? Estaremos nós a sucumbir ao islão porque o nosso compromisso com a liberdade está já morto? Não isto não irá acontecer. Nós não somos como a senhora Merkel. Nós não aceitamos a islamização como inevitável. Nós temos que manter a liberdade viva. E  na medida daquilo que já perdemos, devemos reclamá-la nas nossas eleições democráticas. É por isso que nós precisamos de partidos políticos que defendam a liberdade." 

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