Sunday, March 7, 2010

Jornal Público e Geert Wilders (3)

Tradução do discurso de Geert Wilders na Câmara dos Lordes, Parte III.
O itálico é meu.

"Pergunto-me porque é que os esquerdistas deixaram de lutar por estes valores? Em tempos, os esquerdistas lutavam nas barricadas pelos direitos das mulheres. Mas onde estão eles hoje? Onde estão eles em 2010? Olham noutra direcção porque estão depenentes do relativismo cultural e dependentes do voto muçulmano. Estão dependentes dos votos trazidos pela imigração de massas. Graças a Deus, Jacqui Smith já não está no governo. (Jacqui Smith foi ministra de trabalhista de Gordon Brown. Acusada de irregularidades com os dinheiros do Reino, demitiu-se. Foi também a responsável pela prisão e deportação de Geert Wilders no aeroporto de Hearthrow. A sua bibliografia aqui). É uma vitória para a liberdade de expressão que um juíz do Reino Unido tenha varrido a sua decisão de me recusar a entrada neste país, há um ano atrás. (O Jornal Público nunca se referiu a este facto, embora se mostrem preocupados com a liberdade de expressão na teoria). Espero que os juízes no meu país sejam no mínimo tão sábios e me ilibem de todas as acusações que pendem sobre mim. (Mais uma vez o jornal Público não deu qualquer notícia sobre o julgamento de Wilders na Holanda. É concerteza, no mínimo, incómodo mostrar que os parceiros ideológicos destes jornalistas são censores, senão mesmo autoritários. Esta omissão também os torna cúmplices da deriva autoritária dos islamofílicos da Eurábia).
Infelizmente até ao momento isso não aconteceu. Pois eles não querem ouvir a verdade acerca do Islão, nem estão interessados em ouvir a opinião de especialistas no campo académico da liberdade de expressão. No mês passado, na sessão preliminar do julgamento, 15 dos 18 especialistas-testemunhas que eu requisitei para serem ouvidos, foram recusados pelo tribunal. (Qualquer semelhança com o regime "democrático" de Mugabe não é pura coincidência. Será que temos uma imprensa digna de qualquer Zimbabwe?).
Só 3 especialistas foram autorizados a serem ouvidos. Afortunadamente, o meu querido amigo e heróico psiquiatra americano, Dr. Wafa Sultan é um deles. Mas o seu testemunho vai ser ouvido à porta fechada. (Wafa Sultan, nasceu na Síria e tem nacionalidade americana. É um contundente critico do Islão. Já alguma vez leram algo sobre Sultan no Público? Pois claro que não. Mas de Tarik Ramadan são páginas e entrevistas. Tarik Ramadan, é neto de Ali Bana fundador da tenebrosa Irmandade Muçulmana, e que é considerado pelo Público um moderado. No entanto, defende o direito que os muçulmanos têm em apedrejar as adúlteras até á morte. Tarik Ramadan é um cínico. O jornal Público, na sua melhor "defesa dos direitos humanos e da liberdade", dá-lhe frequentemente "tempo de antena". Estão a ver o filme não estão?).
Aparentemente, a verdade sobre o Islão não é para ser dita e ouvida em público (curiosa coincidência de palavras), a verdade sobre o Islão deve ser mantida em segredo. (O público bem se esforça por isso).
Senhoras e Senhores, eu fui processado pelas minhas ideias políticas. Como sabemos, os processos políticos existem nos países do Médio Oriente, como no Irão, Na Arábia Saudita, mas nunca na Europa, nunca na Holanda. Eu fui acusado por ter comparado o Corão ao ‘Mein Kampf’. É ridículo. Eu pergunto-me se os Britânicos poriam algum dia as crenças de Winston Churchill em tribunal.
Senhoras e senhores, o julgamento político que me moveram tem de acabar.
Mas tudo isto não é sobre mim, não sobre Geert Wilders. A liberdade de expressão está a ser atacada. Deixem-me dar alguns exemplos. Como provavelmente sabem, um dos meus heróis, a escritora Oriana Fallaci, teve que viver no medo de ser extraditada para a Suíça por causa do seu livro anti-Islão, A Raiva e Orgulho. (É esclarecedor como os Frei Acúrsios do Jornal Público trataram, por omissão, a maior jornalista de sempre, mesmo no momento da sua morte. Noticiaram laconicamente a sua morte como se se tratasse de uma pessoa anónima. É esclarecedor da "conversão politicamente-correcta" do Jornal Público ao Islão.)

O cartonista holandês Nekschot foi preso em Amsterdão por 10 polícias por ter desenhado caricaturas anti-islâmicas. (Lembramos que o jornal Público imprimiu envergonhadamente numa dimensão de imagem bastante pequena, as caricaturas de Maomé). Aqui na Grã-Bretanha, a escritora Rachel Ehrenfeld foi processada por negociante saudita, por difamação. Na Holanda, Ayaan Hirsi Ali e dois pastores cristãos australianos foram também processados... Poderiam continuar e continuar. Senhoras e senhores, por todo o Ocidente, pessoas amantes da liberdade enfrentam esta jihad judicial. Isto é a lei islâmica a ser aplicada. (No caso do Público é jornalismo tendenciosamente islâmico a ser aplicado). E, senhoras e senhores, não há muito tempo o cartonista dinamarquês Westergaard foi quase assassinado por causa dos seus desenhos.
Senhoras e senhores, nós devemos defender a liberdade de expressão. Com todas as nossas forças. Com todo o nosso poder. A liberdade de expressão é a mais importante das nossas liberdades. A liberdade de expressão é a pedra de toque das sociedades modernas. A liberdade do discurso é a respiração da nossa democracia, e sem ela, a nossa maneira de viver morrerá." (os jornalistas do Público com a sua auto-censura e com a manipulação das notícias que lhes interessam, já não estão neste barco. No barco da luta apaixonada pela liberdade. O Jornal Público e outros estão do outro lado da barricada).

Continua


1 comment:

Luís Cardoso said...

Caro Rui,
Wafa Sultan é uma senhora.
Cumprimentos,