Wednesday, March 17, 2010

Porque É Que O Suicídio Do Professor Não É Um Problema Para O Governo.

Este post deve servir também como Memorial a uma Vítima do Estado a que nós chegámos.

Lembrando os factos. Na manhã de 9 de Fevereiro, L. V. C. parou o carro no tabuleiro da Ponte 25 de Abril, no sentido Lisboa-Almada. Saiu do Ford Fiesta e saltou para o rio. Há vários meses que o professor de música da Escola Básica 2+3 de Fitares (Sintra), planearia a sua morte. Em Novembro escreveu uma nota no computador de casa a justificar o motivo: "Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimentos, a única solução apaziguadora será o suicídio."
O burocrata bem pago director regional de Educação de Lisboa (DREL), comportando-se como um aparatchic, afirmou que o docente tinha uma "fragilidade psicológica" há muito tempo.
Não sabíamos que os Directores regionais, também são versados em psquiatria. Mas acreditamos que sim, que estes directores regionais socialistas tenham recebido treino de psiquiatria segundo os manuais do NKVD, ou até mesmo tenham defendido tese de psiquiatria aplicada pelo estudo da ala S-21 do Kampuchea. O inquérito foi "destacado" para as calendas gregas mas o leitãozaço-chefe da DREL, já lhe traçou o perfil psicológico e julgou-o em praça pública. Ficámos também a saber nas entrelinhas que este sistema de ensino não é para professores psicologicamente frágeis e no fundo o prof. teve o que mereceu.

O regime que o Sócrates imprimiu neste país, tem pouco de democracia ocidental como nós a conhecemos. Sócrates promoveu ainda mais o estatismo, preencheu todas as esferas da administração do Estado com funcionários do partido, promoveu e protegeu as empresas amigas do governo, que se tornaram empresas socialistas. A livre concorrência que já era débil, tornou-se um mito neste país. Os socialistas, múltiplos do Big Brother, proliferam por todas os cantos e esquinas da vida dos portugueses, incluindo a boca das criancinhas através do cheque dentista. O Estado em Portugal trata dos dentes aos meninos e às meninas e trata da saúde a todos.

O Partido-Estado Socialista pretende um futuro de domínio político. Para o conseguir, entabula loas propagandisticas à igualdade de oportunidades para todos, À PROTECÇÃO DOS MAIS FRACOS, á integração das minorias. A coisa não passa de ficção e de estratégia política para intoxicação das massas cada vez mais inertes e uniformes, pois ao contrário do que apregoam, os mais fracos estão cada vez mais pobres e os ricos socialistas cada vez mais ricos, os naturais cada vez mais excluídos e os emigrantes cada vez mais "incluídos".
O Partido-Estado Socialista, precisa de maior quantidade possível de analfabrutos no futuro, para que a propaganda cole. E o futuro decide-se no presente. E o presente constrói-se nas escolas.
E o que temos nas escolas? Temos a Escola Inclusiva, que é nem mais nem menos, (esta sim) incubadora de incompetência, desleixo, falta de respeito, de violência galopante, de degradação de infra e super-estruturas, de inversão de valores e de multiculturalismo, ausência de ensino, ausência de aprendizagem, cujo potencial de acção é o Rendimento Mínimo Garantido, ou subsídio que o valha. Esta Escola traz para dentro de si, a antitese de si própria. Conduz para dentro de si uma quantidade de alunos e respectivos pais, que em muitos dos casos não passam de delinquentes. Numa sociedade saudável estariam, a contas com a justiça.

Discutir e analisar o suicídio do Prof. de música é discutir e analisar hoje a Escola inclusiva e discutir esta, é discutir o multiculturalismo social e a inversão dos valores portugueses e ocidentais em curso. Querem exemplos? Um meliante negro foge da polícia, em carro a alta velocidade, cometendo graves infracções do trânsito. A polícia abre fogo e mata o fugitivo. De quem é a culpa? Da polícia. A mim sempre me ensinaram que quando a polícia manda parar, é uma ordem para se respeitar. Só os bandidos fogem da polícia. Acabou em tragédia, é lamentável, mas daí a processar por crime o polícia devia ir uma grande distância.
O mesmo acontece nas escolas. Os professores não têm meios para impor a disciplina. E quando a impõem são desautorizados. Quem ganha com isso? Os gangues de alunos que vão para a escola para se divertirem, passar o tempo, frequentarem cursos tragicamente hilariantes com os CEF e profissionais, impor a lei do bullying aos seus colegas mais educados e pelos vistos a alguns professores também. Comportamentos que não são próprios da Escola, à semelhança de comportamentos políticos que não são próprios da Democracia são o Pão-Nosso deste socialismo em que chafurdamos diariamente. E neste caso, os portugueses nem devem estranhar, pois são alvo de bullying por parte do Partido Estado Socialista há alguns anos.

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