Matthias Kuntzel no seu livro, Jihad and Jew Hatred, resumiu o argumentário do mufti de Jerusalém sobre o que o Islão e Nazismo têm em comum.
O mufti explicou: "Na luta contra o judaísmo, o Islão e o Nacional-Socialismo são muito chegados".
Decantemos as semelhanças:
1) O absolutismo monoteísta do Islão,corresponde ao princípio da liderança Nazi.
2) Um sentido comum da obediência e da disciplina cegas.
3) Uma comum veneração para a guerra e para a honra da morte em batalha.
4) A comum sacralização dos mártires (que decorre da alínea anterior).
5) Uma comum veneração pela comunidade, e pela prioridade da comunidade sobre o indivíduo. A Umma para os muçulmanos a comunidade alemã para os Nazis.
6) O conceito comum sobre a mulher, considerada como útero reprodutor, que assegura o futuro da raça ariana parindo filhos para a guerra, e o aumento demográfico muçulmano que lhes garante superioridade relativamente outras comunidades não muçulmanas. O útero como arma.
7) Uma comum teoria acerca dos judeus..
Resta-me perguntar: como é que é possível depois de tantas evidências, tanto pretéritas como presentes, tanto teóricas como práticas (o terrorismo islâmico é só um epifenómeno!), que gente com responsabilidades, políticos, académicos, religiosos (cristãos e judeus incluídos) ... jornalistas, estejam disponíveis a branquear a ameaça que o Islão coloca ao mundo livre? Estejam dispostos a fazer perdurar o mito do Islão como uma religião normal como todas as outras.
A resposta não é fácil. Afastando da tentativa desta explicação, todos aqueles que têm um interesse politíco na ascenção do Islão como aliado na subversão da sociedade ocidental, como sejam os comunistas, esquerdistas, os tolos ignorantes do multiculturalismo de palheta fácil e historiadores medíocres, revisionistas e desonestos, sobram ainda muitos, que sendo bem intencionados, conservadores e moderados de várias tendências, não vislumbram na emergência do Islão na Europa uma ameaça fascista à nossa liberdade comum, uma invasão de uma outra civilização, que aberta e honestamente, anúncia ao que vem: A destruição da civilização judaico-cristã. Pelo contrário, acham até que é uma oportunidade !? Oportunidade de quê, não sabem bem explicar, metendo os pés pelas mãos num mishmash de boas e celestiais intenções que vão desde os interesses económicos até ao pacifismo ONG.
Nas décadas por volta de 1900, cada família judia na Europa ou nos EUA, possuia uma edição de um livro chamado History of the Jews, escrito pelo historiador alemão Heinrich Graetz. A edição constava de 6 volumes e incluia o relato das relações de grande tolerância entre maometanos e judeus, alegando até que, não só eram amigos como aliados, em contraste com as perseguições de que foram alvo no mundo cristão. Graetz vai tão longe neste edílio, que chega mesmo a afirmar que o Islão teve uma maravilhosa influência no decurso da história e da evolução judaica. Será esta a fonte do mito da tolerância muçulmana face aos judeus em particular e a todos os não-muçulmanos em geral? Parece-me que análise histórica de Heinrich Graetz vai beber directamente ao mito colorido da idade de ouro do multiculturalismo do al-Andaluz. Que é uma mentira rematada facilmente demonstrável.
Mas durante os finais século XX, surgiu uma perspectiva mais sombria das relações entre muçulmanos e judeus. Em The Legacy of Islamic Antisemitism de Andrew G. Bostom, com o prefácio do admirável Ibn Warraq e de, Fascismo Islamico do jornalista italiano Carlo Panella, entre outros, os interessados podem ficar conscientes da crueldade factual com que os muçulmanos trataram e tratam, não só os judeus como todas as minorias não muçulmanas nos países onde o corão é lei.
Em jeito de conclusão já que este post vai longo, parece-me que o mito da tolerância muçulmana não só não é colocado em constraste com a realidade por aqueles que têm obrigação profissional de o fazerem, mas pelo contrário, é difundido nas suas mais diversas vertentes, filmes, documentários, jornais, aulas de história, etc, com a mesma determinação propagandística das emissões de rádio com que o mufti de jerusalém Haj Amin al-Husseini propagandeava a idiologia Nazi para o mundo árabe, embora a sofisticação, ou camuflagem se preferirem, da mensagem seja outra.
Uma destas emissões do mufti de Jerusalém rezava o seguinte, (e com isto termino):
"Lembrem-se que nunca saímos na história dos confrontos com os judeus sem estes serem derrotados".
Esta lembrança aos fiéis de Alá, reflete a auto-confiança jihadista tradicional islâmica, que os conduz constantemente à agressão. Agressão bélica no caso de Israel e agressão, por enquanto axiológica no caso Europeu.