Estes sãos os dias em que a imprensa internacional enche jornais e noticiários sobre o Afeganistão. E se dúvidas houvesse sobre a determinação das potências ocidentais da NATO em derrotarem, sem apelo nem agravo os Talibans, hoje ficamos com a certeza de que ninguém está interessado na vitória militar. O próprio Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês deu o sinal daquilo que diplomaticamente está para vir. O diálogo com os Talibans é desejável pois, segundo ele, não são a mesma coisa que os al-Qaeda. É o remontar da ideia do Taliban moderado. (o Dr. Mário Soares há uns anos, do fundo da sua obscuridade socialista, pretendia falar com o próprio Bin Laden!). Portanto com os Talibans pode-se conversar com os Bins Ladens não. Isto é tão ridículo como nos anos trinta alguém pretender dialogar com as SA Nazis, mas não com as SS.
Mas boutades gaulesas á parte, toda a gente sabe que os Talibans são uma invenção dos Serviços Secretos Paquistaneses (ISI), onde a ideologia islamita da organização se confunde com os interesses estratégicos do Paquistão. O ISI está disposto há muitos anos a envenenar toda a região. Não só o Afeganistão é o alvo mas também a India, onde as incursões islâmicas e separatistas terroristas são organizadas pelo ISI. E se os deixarem, envenenarão o Mundo. Portanto para se derrotar os Talibans tem que se derrotar o Paquistão. E hoje, esforço militar e sacrifício de vidas não rimam com a decadência hedonista e com a cobardia esquerdista em que o Ocidente se enfiou. Aliás o Primeiro-Ministro inglês deseja que os seus soldados não cumpram durante muito mais tempo operações de risco. Fica a pergunta no ar: mas afinal para que é que servem as forças armadas? Para construir estradas e hospitais? Mas que raio é que está para lá a fazer a NATO? Temos notícias que andam por lá mesmo a impedir os próprios soldados de cumprirem a sua missão.
Aconteceu no outro dia, um Gurka, soldado especial nepalês ao serviço do exército de Sua Majestade, foi incumbido da missão de terminar um dos lideres dos Talibans da região. O Gurka fez bem o seu trabalho e regressou á base. Aí, exigiram-lhe provas de como tinha cumprido a missão. O soldado, uma vez que se encontrava debaixo de fogo pesado na altura em que executava no terreno a missão, não podendo trazer o corpo inteiro como prova, apresentou a cabeça do lider terrorista. O soldado altamente disciplinado e profissional, foi por causa deste pormenor, dispensado do serviço não sem antes ter que cumprir medidas disciplinares.
Isto prova a iniquidade que grassa nos comandos militares da NATO. Recordo aqui Daniel Pearl que foi degolado e decapitado em vida por Talibans e nada aconteceu. Agora que um soldado ocidental tenha cortado a cabeça de um terrorista já morto, para servir como prova do cumprimento da missão, já não é aceitável. Desta vez, o supremacismo islâmico é cumprido por intermédio das hierarquias, politico- militares, do Ocidente. Retirar a cabeça de um morto muçulmano, é para os muçulmanos um grande insulto. Os soldados da NATO, no fim dos confrontos com os Talibans, fazem de cangalheiros servis, pois têm que reunir as partes dos Talibans mortos para que tenham um fúneral muçulmano digno. Dá para acreditar até aonde vai a dhimmitude? Dá para acreditar que o ocidente esteje a desembolsar biliões de dólares e o seus soldados ainda tenham que fazer serviço de cantoneiros da morte? Dá para acreditar que os soldados não possam matar o inimigo como sempre fizerem só porque estes são muçulmanos e os muçulmanos estão acima de todos os outros? Dá para acreditar nesta merda?
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