O Ministério da Educação em Portugal só é comparável ao Palatul Parlamentului de Ceausecu
Se há sector na sociedade portuguesa onde o esquerdismo reinante é mais pernicioso, é na Educação. A necessidade de construir uma escola de massas, não explica o ambiente de albergue espanhol que reina no sector. A Escola em Portugal, está a ser alvo de uma espécie de revolução cultural maoista realizada em pantufas, levada a cabo por um gigantesco e kafkiano Ministério da Educação, onde se destacam pedagogos, sociólogos e psicólogos, que mais não fazem do que transformar o sistema de ensino num sistema altamente burocrático em constante mutação (como os retrovírus) onde qualquer tipo de inteligência e de dedicação á causa, é facilmente destruída pela desmotivação que um tão irracional sistema provoca. Um professor para chumbar um aluno tem que passar uma via sacra de justificações e grelhas... Há currículos alternativos para todos os gostos e feitios de... todos os cábulas. Ao deboche escolar, chamam-lhe "escola inclusiva". Desde que o apaixonado Guterres deu á costa, experiências pedagógicas levadas a cabo no sistema educativo são infindáveis. Os programas mudam, como quem muda de cuecas. Os estatutos dos diversos agentes educativos são reformulados e revistos, a duração dos tempos lectivos foram prolongados para 90 minutos como na Universidade, os alunos são depositados nas escolas ás 8 da manhã e muitos só de lá saem á 7 da tarde; os alunos dos 7º,8º e 9º anos têm 15 disciplinas. É o "progressismo experimentalista" que comanda a vida das comunidades escolares. Esta escola inclusiva exclui: a qualidade do ensino, a disciplina, a autoridade dos professores, os tempos livres dos estudantes, manutenção das infra-estruturas, autonomia escolar, a reprovação, o reconhecimento do esforço individual, a criação de elites académicas... Socializa-se por baixo, por isso a maior parte das escolas públicas portuguesas têm hoje o ambiente de autênticos bairros de lata, onde a degradação física das escolas se junta à delinquência, falta de respeito, impotência da autoridade dos professores, violência física constante entre alunos, e não só.
O Sócrates acabou com aquilo que ainda funcionava nas escolas. E o que funcionava era a disponibilidade dos professores para darem tudo o que tinha em benefício dos alunos e da profissão. Isso acabou graças a uma inominável estalinista que ocupou o cargo de Ministra da Educação durante quase 5 anos. Para criar divisão entre os professores, esta fascista côr de rosa, eliminou, (os mais antigos foram mais prejudicados), quase todo o tempo de serviço, promovendo duas classes artifiais de professores que estavam muito longe de corresponder a classes de qualidade profissional dos ditos. É certo que o tiro saiu-lhe pela culatra, mas o mote estalinista estava dado. Muitas mais "habilidades" aconteceram na educação do país chamado Socratal, como por exemplo a cubana e corrupta entrega quase gratuita dos "Magalhões" às criancinhas da primária.
Hoje a notícia na Educação do Socratal, não é tanto estalinista. É talvez mais digna de Nicolai Ceausescu da Roménia. O governo encerra 701 escolas e leva á transferência de 10 000 alunos. Não pode deixar de me lembrar da transferência de população que ocorreu na Roménia comunista, chamada Sistematização destinada a construir uma "sociedade socialista desenvolvida". Esta reforma veio implicar a demolição sistemática de aldeias, deslocamento da população para pequenas estruturas urbanas, mesmo sem esperar que os programas de construção estivessem concluídos. Esta reforma do Ensino é algo de equivalente. Implica a demolição da ligação das crianças à sua comunidade natural em ordem a construir uma "educação desenvolvida" para essa crianças, algo que não está provado acontecer.
Só um regime totalitário é capaz de tal desrespeito com a população. Se ao menos o Conducator Sócrates acabasse como Ceausescu...
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