Uma jovem portuguesa que "culturalmente enriquece" lá para os lados da Síria, talvez para travar conhecimento com os familiares dos talibãs daquela nacionalidade importados pelo governo Sócrates, (quem sabe?), enviou umas larachas em jeito de crónica publicadas num diário português conhecido pelas suas posições pró-islâmicas. A menina tenta frequentemente, nas referidas escritas do além-multicultural, convencer a malta, de que os muçulmanos onde dominam são respeitadores do Cristianismo e demais religiões e cultos alheios. Conclusão: Não temos que nos preocupar! Esta jovem-dhimmi tem um grande jeito e grande problema simultâneamente. Tem jeito em convencer, pela rigorosa selecção de aspectos secundários e marginais, em convencer todos aqueles que se estão nas tintas para esta realidade política. O problema dela, chama-se História. Sabemos que estes submissos gostam de ajeitar a dita ao seus ideias multiculturalistas pró-Maomé. Todo o teclado da menina transpira "religião da paz" e "respeito" pelos outros. Mas será assim?
O processo histórico da islamização transformou a maioria cristã da Síria numa pequena minoria perseguida. A sua existência continua ameaçada. O partido Baath não é tão violento na perseguição dos cristãos como o são noutros regimes islâmicos da região. Contudo, continuam a ser intimidados pela maioria muçulmana. De acordo com a constituição Síria, o Islão é a principal "fonte de legislação". A descriminação contra os não-muçulmanos torna-se evidente pela recusa do regime, nos últimos 40 anos, de permitir a abertura de uma única escola cristã. Mas deste aspecto a nossa crónica turista não fala. Mais, nas escolas cristãs que ainda existem, a lei requer que o director seja um muçulmano. As missas de Domingo são rotineiramente controladas pela polícia. A violência contra cristãos e judeus continua, por lei, impune. Dhimmitude Oblige!
Já em 6 de Julho de 1920 o New York Times noticiava que os cristãos na Síria estavam em grave perigo de extermínio se não fosse a intervenção do governo francês.
Talvez as crónicas da inter-culturalmente-enriquecida Alexandra se podessem referir à Segunda Conferência Islâmica em Fevereiro de 1974, onde se comprou um certo "sossego" para as minorias cristãs. No terceiro ponto da declaração final constava que "os continuados e construtivos esforços levados a cabo pelas Igrejas Cristãs, no mundo Árabe, nomeadamente no Líbano, Egipto, Jordânia e Siria, em explicar a questão pelestiniana quer á opinião pública mundial quer nas conferências religiosas e granjear apoio internacional à soberania árabe sobre Jerusalém, bem como noutros lugares sagrados na Palestina seria muito bem-vindo e apreciado."
No mesmo ponto de vista, talvez também a camarada-enriquecida-turista Coelho, se possa referir à Conferência Anual do Dialogo Euro Árabe que ocorreu em Damasco em 11 de Julho de 1998, sob os auspícios de Hafiz al-Asad, e que teve como comunicado final a expressão de um profundo agradecimento ao povo e ao presidente sírio, pelos seus esforços no sucesso do Diálogo, e á Comissão Europeia pela sua contribuição financeira. Este "maravilhoso" comunicado final foi dirigido a um sanguinário ditador terrorista que ocupava outro país (o Líbano). Isto dá a medida do nível da moral da União e da Comissão Europeias.
E talvez a inter-dialogante Teresa se lembre das afirmações de ministro dos negócios estrangeiros sírio, Faraouk al-Sharaa acerca das deliberações parlamentares Euro-Árabes. Pois o senhor afirmava convicto que "os valores morais dos árabes no diálogo com outros guiam-se de acordo com a justiça e a tolerância, desde que a mensagem sublime do Islão seja transferida para todo o mundo". Grande tolerância...
O que aqui temos mais uma vez é a contínua propaganda ao Islão feito por um orgão de comunicação social que utiliza um linguagem política desenhada para transformar as mentiras em verdade e o assassínio, a escravatura, o desprezo pelos direitos humanos, a perseguição de minorias, a opressaõ da mulher, respeitáveis. Neste tempo que vivemos A Grande Mentira (ou Grandes Mentiras) estão disseminadas por todo o lado, não pelos ignorantes, mas com malícia pelas classes intelectuais, pelas elites governativas, pelos mais prestigiados elementos da imprensa, por professores universitários e diplomatas.
They Shall Not Pass!
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