Sunday, November 22, 2009

E Você Já Jantou Com Um Muçulmano?


O Jornal Público, que há muitos anos abraçou a dhimmitude, lançou pela pena da irresístivel Alexandra Lucas Coelho, um repto ao leitor que dá título a este post. Eu pessoalmente não pretendo dar á placa com qualquer filho de Ala, qualquer que seja a refeição, mas para aqueles que queiram realizar a experiência, deixo aqui uma proposta de menú para um boa almoçarada ou jantarada de enriquecimento intercivilizacional.
Para entrada proponho camarão frito flamejado em brandy bem regado com um óptimo Chablis fresquinho e para main course proponho o bem tostado leitão da bairrada altamente regado com um Douro tinto Crastos. Se o jantar chegar ao fim proponho, como digestivo, um vodka Sobieski, gelado. Se o leitor não for acusado de arrogância cultural e agredido física e/ou verbalmente, pelo seu convidado muçulmano poderá sentir-se feliz por ter partilhado a mesa com uma singularidade. (Aconselho vivamente, caso a coisa dê para o torto, a fazer-se acompanhar de um cão, de preferência um pastor alemão bem treinado.)

Mas vamos ao que interessa:

Um debate realizado na capital da decadência europeia, Bruxelas, promovido pela British Council, uma organização de bem dispostos e culturalmente arrependidos académicos e professores de inglês, destinada a difundir a língua e a cultura inglesa pelo mundo, "assinalou o arranque de um projecto de ficção socio-política, que quer responder ao Choque de Civilizações". Desejo-lhes as maiores felicidades para esse safari inter-civilizacional. Estes simpáticos teachers, bem que podem recusar as evidências dos factos, meterem a cabeça na areia e convencerem-se que não existe Choque de Civilizações. Cada doido terá a sua mania. Se eles não vão ao Choque, o Choque virá até eles.

A ideia chave é que não há "nós" e "eles". Esta ideia peregrina é parte de um imenso esforço muçulmano a que Robert Spencer chama de Stealth Jihad (jihad furtiva). Convencerem-nos de que somos todos o mesmo, é só uma pequena parte táctica da estratégica jihad furtiva. Querem convenceram a malta que não existe uma civilização que é superior á outra e portanto não vale a pena resistir a esta invasão cultural porque "somos iguais".

"Os muçulmanos são parte integrante do nosso passado" afirmaram. Pois são e de que maneira! A começar pela destruição e conquista de todo o Norte de África cristão e judeu no séc VI. A conversão á força, a escravatura e destruição dos templos de todas as outras religiões (incluindo a Igreja do Santo Sepulcro) e também Constatinopla, onde a ferro e fogo transformaram a belíssima Igreja de Santa Sofia numa mesquita, agora museu, onde os muçulmanos podem rezar mas não os cristãos. Seguiram para a Europa, para a Itália e Peninsula Ibérica, chegaram aos arredores de Paris com os seus exércitos onde foram dizimados por esse grande rei francês que se chamava Charles Martell. Expandiram-se para toda África, onde até hoje, fazem da escravatura e genocídio de negros não muçulmanos (no Darfur, por exemplo), um modo de vida. Depois seguiram para a Pérsia e India.

Pela segunda vez ameaçam a Europa no séc. XVII onde ficaram á beira de conquistar Vienna de Áustria após longo cerco, só quebrado pelos exércitos de Jan III Sobieski, rei da Polónia á frente de uma coligação de reinos cristãos. Não esqueçamos também a primeira guerra que a jovem nação americana travou no exterior de 1801 a 1806 contra os muçulmanos no Mediterrâneo, porque os tipos levavam a cabo aquilo que chamam, al-jihad fil-bahr, que significa a jihad no mar onde escravizavam as tripulações de navios e as gentes ribeirinhas do Mar Mediterrâneo. O que actualmente vivemos na Europa é a terceira parte de uma guerra antiga, com uma nova estratégia, a ocupação das nossas pátrias pelas massas imigrantes muçulmanas. Desta vez com aliados de peso dentro da nossa própria civilização, os cretinos da comunicação social, alguns políticos e académicos corruptos e irresponsáveis, que mais nada fazem na vida senão o carregar da água muçulmana para o seu moinho.

Na tal reunião em Bruxelas, a alucinação, leia-se manipulação, histórica continuava a bom ritmo e como que possuídos pelos efeitos de cogumelos mágicos afirmavam que os "muçulmanos contribuíram para a matriz moderna da Europa durante séculos e o futuro será comum ou não será". Quanto á matriz de modernidade do islão, é mais um mito jihadista desenhado para erodir a nossa confiança cultural, desarmando a resistência ocidental á islamização. Porque é que devemos resistir quando tudo na passado das conquistas muçulmanas, como por exemplo o al-Andaluz, era maravilhoso? Uma espécie de paraíso proto-multicultural, no qual judeus, cristãos e islâmicos viviam juntos em harmonia, e havia um florescimento de ciência e desenvolvimento intelectual e artístico notáveis. Que história bonita! Só que é totalmente falsa. Deliberada e manipulativamente falsa com intenções políticas óbvias. Esta história de adormecer criancinha com muito sono, sugere que o terror muçulmano é um epifenómeno, que a violência cometida em nome do Islão é algo que não devemos estar preocupados, porque a maioria dos muçulmanos não se comporta daquela maneira, e que por tradição o Islão é pluralista, tolerante e fundamentalmente benigno. Portanto a Espanha muçulmana deve ser ressuscitada, o que conduz á Europa muçulmana. E a fazer de todos nós ocidentais, judeus e cristãos, cidadãos de segunda. Não há uma única escola de jurisprudência islâmica que seja apologista ou ensine que os muçulmanos devam viver com os não muçulmanos, de uma maneira natural, a não ser pela submissão destes últimos ao Islão. Não há uma única escola de jurisprudência muçulmana que negue a superioridade dos muçulmanos relativamente aos não muçulmanos. Mas mesmo este facto não demove aqueles que se reuniram em Bruxelas, pois segundo parece, comportam-se já como cidadãos de segunda classe - os dhimmis.
Quanto ao futuro, as relações entre europeus e muçulmanos vão ter o mesmo destino de um célebre mercedes no 13º pilar do túnel de Alma em Paris a 31 de Agosto de 1997.

1 comment:

Ana Luisa said...

Pena que estas considerações tecidas pelo Neuromante não possam ser publicadas em jornais de grande tiragem!...A ver se as pessoas deixam de ser cegas e ignorantes!