Nos inícios do séc. XXI os governos começaram a adoptar políticas ainda mais ambiciosas, não para cumprir as metas de Kyoto, mas para irem mais além. A factura dessas medidas, se todas fossem adoptadas, seria astronómica, tornando-se de longe o conjunto de propostas políticas mais caras de todo o sempre na História da Humanidade. Isto, eventualmente, necessitaria de tal mudança dramática no estilo de vida de biliões de pessoas que seria difícil imaginar como é que a moderna civilização industrial poderia sobreviver sob qualquer forma minimamente reconhecível.
No final da primeira década deste novo século quando os governos começaram a implementar estas medidas o cenário começou dramaticamente a mudar. Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera continuaram a subir, tornou-se óbvio que as temperaturas médias planetárias estão a descer, contrariamente ao que o "consenso" do IPCC ditava. Nem os modelos computorizados se salvaram pois este arrefecimento também não foi previsto pelos "infalíveis" modelos. Ao mesmo tempo, emergiu para a opinião pública mundial, que o suposto consenso científico afinal só era unanime nos salões do poder político e nas redaçções dos jornais. Um número cada vez maior de cientistas duvidam agora que o dióxido de carbono proveniente da queimas dos combustíveis fósseis tenha tido qualquer papel no ligeiro aquecimento verificado (0,6º) de 1975 até 1998.
Com cada vez maior força e determinação, cada vez mais climatologistas e outros especialistas agora mostram que a ligação entre as actividades humans e o aquecimento global, foi não só totalmente exagerado como completamente manipulado, para produzir decisões que os dados científicos simplesmente não justificavam. Inclusivamente foram mostradas outras teorias científicas que são muito mais plausíveis com os factos observados.
Então no Outono de 2008 a economia global colapsou de súbito na maior recessão dos últimos 70 anos. Com a cimeira de Copenhaga a aproximar-se, as atitudes políticas relativamente ao aquecimento global começaram a polarisar-se.
De um lado, a maioria dos políticos ocidentais, liderados por Obama, estão ainda encerrados na crença que a ortodoxia do IPCC está correcta, e portanto as astronomicamente caras medidas de combate ao aquecimento global são, para eles, necessariamente urgentes. Outros começaram a argumentar que os sacrificios económicos imensos já não são mais suportáveis. A China e a India continuam a insistir que, se eles tiverem que cortar nas emissões de carbono, a factura deve ser paga pelos países desenvolvidos porque a seu ver, foram estes que criaram o problema em primeiro lugar. Não esqueçamos que as economias ocidentais estão agora em crise.
O consenso político está-se também a quebrar, tal como aconteceu com o consenso científico. Terá esta historia de pânico climático chegado a um ponto de inversão critíco? Se o momentum em direcção a compremeter a humanidade no combate ás alterações climáticas parece ser imparável, poderá esta negligente e astronomicamente cara aposta política, ser suportável?
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