Uma escola em Oiã está infectada, 300 alunos de uma escola em Valença estão infectados com o vírus H1N1. As autoridades sanitárias nacionais acham que está tudo sob controle e aparentemente nenhuma medida especial é tomada. Noutros países, escolas, recintos desportivos, hotéis, enfim espaços colectivos, são encerrados de quarentena como medida de precaução e de combate á gripe. Gostaria de perguntar o que é que os portugueses sabem acerca da pandemia, que os outros povos não saibam? É caso para supor que, ou os nossos títeres são cientificamente mais evoluídos que os doutros países ou são totalmente irresponsáveis. Cá por mim, vou mais por esta última hipótese.
Interessante também é o conceito de vacinação prioritária. Quem é que decidiu quem primeiro devia ser vacinado? Foram médicos? Não, foram os politicos.
Em primeiro lugar a vacina é dada a grupos profissionais logicamente considerados indispensáveis ao combate à pandemia; médicos e enfermeiros entre outros. Neste primeiro lote de vacinação, para além dos grupos de risco, encontram-se também ministros, deputados e, pasme-se, funcionários dos partidos. E as famelgas de ministros e deputados também estarão entre os grupos prioritários?
É da minha vista ou há aqui uma descriminação relativamente a todos os outros cidadãos não considerados alfa neste admirável mundo novo?
Quando um navio se afunda, os ratos são os primeiros abandonar o barco, seguidos da mulheres e crianças, depois os homens idosos. Se for preciso o comandante morre no naufrágio. Os nossos políticos, fazem ao contrário face a esta ameaça, ligeira diga-se, e apesar das vacinas estarem racionadas, passam á frente de todos os outros cidadãos, olhando bem pela a sua segurança e saúde, pois ainda existe muito tacho para rapar.
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