Palestinianos nos anos 30 mostram o seu ideal Nazi.
Os ataques do 11 de Setembro inspiraram numerosos estudos retrospectivos das raízes da violência muçulmana em direcção ao Ocidente. Historiadores e académicos muitas vezes divergiram nas análises e interpretações dos factos. Contudo, poucos exploraram as ligações dos movimentos islâmicos ao nazi-fascismo dos anos trinta e quarenta europeus.
Esta perspectiva, é também a história da política externa alemã nesses anos negros da Europa, que assentava numa contradição ideológica surpreendente, pela necessidade vital de atrair para o campo nacional-socialista o maior número de aliados e amigos no mundo. Lembremo-nos que a Alemanha lutava contra a força titânica do Império Britânico no Ocidente, a União Soviética e o comunismo a Leste, e aquilo que eles chamavam o Internacional Judaísmo, por todo o lado. E mais tarde os Estados Unidos da América. Os Nazis propuseram-se a derrotar todos estes inimigos e remodelar o mundo segundo as suas conveniências e disposições ideológicas.
Tal como hoje, o anti-semitismo prosperava na vanguarda do mundo das artes e da literatura. O anti-semitismo teológico também, desde tradição de extrema-direita da Cristandade conservadora até ao Vaticano. Estas doutrinas anti-semitas tiveram um efeito perverso de aumentar ainda mais a animosidade contra os Judeus, por razões que pouco tinham de ideológicas. A era moderna de perseguições aos Judeus começou em 1881 na Rússia czarista. Pogroms aconteceram no Leste, na Rússia e na Polónia acompanhados com o reforço do poder das facções políticas anti-semitas.
A perseguição levada a cabo no Leste teve como consequência a fuga de milhões de judeus para todo o lado onde se sentissem mais seguros. E onde eles paravam, despoletavam todo o tipo de rancor nos seus novos vizinhos. E nestas circunstâncias, a ideia Nazi de que os Judeus eram inimigos da espécie humana tornou-se aceitável e plausível aos olhos de um cada vez maior número de pessoas por todo o mundo. De qualquer maneira, o oportunismo é a grande lei da História, e até 1944, as políticas pró-fascistas pareciam uma aposta razoável.
A política externa da Alemanha Nazi deparava-se no entanto com uma complicação na promoção propagandística das suas ideias letais. A atracção de novos povos e raças para o seu seio ideológico chocava com o conceito da superioridade ariana que era central na ideologia nacional-socialista. O que é que os potenciais aliados não arianos pensariam da teoria da supremacia ariana? Não é inteiramente óbvia, que tipo de apologia ou de explicação os diplomatas alemães poderiam possivelmente oferecer a outros povos que constituíam, para azar dos Nazis, a maior parte da população mundial. Apesar dos árabes e muçulmanos em geral, terem adoptado os ideais Nazis, estas eram considerados pertencerem a uma raça inferior pela ideologia racial alemã. Em 1939, Bernard Lewis contou que Hitler descreveu, num discurso, que os povos do Médio Oriente eram "meio-macacos que querem sentir o chicote". Apesar desta dificuldade, os nazis conseguiram trazer os árabes para o seu campo.
A questão dos Judeus trazia ainda mais dificuldades para a diplomacia e propaganda Nazi, para além das fronteiras europeias. Tal como hoje acontece nos países muçulmanos, especialmente nos árabes, os Judeus para os Nazis, eram bastante mais do que pessoas odiosas a evitar. Os Judeus eram considerados terríficos. Eles constituíam uma conspiração invisível e sinistra com séculos de existência, como fora revelado na célebre falsidade que se chama “Os Protocolos dos Anciãos do Sião”, composto pela polícia secreta czarista em Paris no virar do século. Este livro, depois do Corão, juntamente com o Mein Kampf do Hitler, ainda é o livro mais lido nos países muçulmanos.
Tal como os islâmicos hoje exigem na Europa, os Nazis desqualificaram o Cristianismo na Alemanha, tendo retirado das paredes das escolas os crucifixos. Os Nazis pretendiam erradicar toda a ética Cristã. O seu sonho mais querido consistia em revitalizar os rituais pagãos, tal como os vividos pelas audiências das óperas de Wagner.
Tal como veremos, em futuros posts sobre este assunto, uma das frentes jihadistas mais incisivas na Europa, é fazer passar a ideia que o Cristianismo nada tem haver com o Antigo Testamento Hebreu, afastando assim a conceito base da civilização Judaico-Cristã, substituindo-a por um Jesus Cristo, profeta menor do Islão, tornando assim o islamismo como a fonte religiosa,ética e ideológica da Europa.
As tácticas islâmicas e nazis são idênticas. Os meios são os mesmos e destinam-se aos mesmos fins.
As tácticas islâmicas e nazis são idênticas. Os meios são os mesmos e destinam-se aos mesmos fins.
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