Sunday, June 13, 2010

Ligações Do Islão Ao Nazismo (2)


A partir de 1881, devido às perseguições no Leste europeu, judeus começaram a afluir à Palestina que por essa altura era uma província turca do Império Otomano. Depois da derrota na I Guerra Mundial, a Palestina ficou sob Mandato Britânico. O projecto Sionista, era modesto. Com a chegada de Hitler ao poder na Alemanha, a fuga de judeus para a Palestina intensificou-se. A demografia cresceu. Jerusalém nos meados do séc. XIX era uma pequena cidade com uma maioria pitoresca e empobrecida de judeus. No entanto, pelo final do séc. XIX Jerusalém tornou-se uma grande cidade, com uma maioria de árabes. Ao contrário do que a propaganda islamista e esquerdista quer fazer crer, a maioria de árabes em Jerusalém só aconteceu basicamente a partir do séc. XX. Mas nos anos 30, a quantidade de judeus na Palestina já pedia meças à quantidade de árabes, pelas razões acima explicadas.

Como facilmente já todos percebemos pela experiência na Europa actual, a boa vizinhança não é um dos atributos das gentes governadas pelo Corão. Especialmente se a demografia está pelo lado deles. Por isso na Europa concentram-se deliberadamente em guetos, para encontrarem uma força colectiva maior.

Naquela época, os conflitos entre árabes e judeus não tardaram a estalar. Conflitos estes que foram acompanhados com grande interesse em Berlim. Apoiando os árabes, Hitler matava dois coelhos com uma só pancada. Os coelhos são obviamente os judeus e o Império Inglês. O apoio em armas e fundos para Haj Amin al-Husseini não tardou. Este personagem inquietante, mufti de Jerusalém, foi tio de Arafat e amigo declarado da causa nazi, de tal maneira que foi considerado criminoso de guerra a ser julgado no Tribunal de Nuremberga, onde, graças a De Gaulle, nunca lá pôs os pés e eventualmente acabaria com o laço de corda à volta da cabeça. Mas os Nazis queriam não só exportar armas como exportar a ideologia, e necessitavam de verdadeiros crentes no nazismo na região. Apesar de se encontrarem judeus espalhados por vastas regiões muçulmanas, desde Marrocos ao Iraque e à Síria, tomavam pouco atenção e interesse ao conflito entre judeus e palestinianos em Jerusalém.

O grande conflito entre árabes e judeus, algo numa escala regional, veio à luz do dia a partir do momento em que al Banna (avô de Tariq Ramadan e fundador da Irmandade Muçulmana) e seus seguidores e aliados lançaram uma campanha de solidariedade para com Amin al-Husseini, que teve como consequência actos violência contra os judeus nas ruas do Cairo, e em diversos outros locais da rua árabe. O movimento islamista contrariou todas as possíveis vias de entendimento entre árabes e judeus, nem que fossem assentes numa base comercial de interesse mútuo.

De ponto de vista Nazi, por outro lado, a noção de que os árabes poderiam atingir um qualquer compromisso com os judeus  tornava-se um anátema. Eles pretendiam que mesmo na Palestina fossem exterminados. Traduziram como propaganda em 1938, o Mein Kampf e os Protocolos dos Velhos do Sião para árabe, e até hoje, foram bem sucedidos.

(continua)

1 comment:

. said...

JESÚS ADVIRTIÓ SOBRE MAHOMA, EL FALSO PROFETA Y LA RELIGIÓN QUE TRAERÍA (1ra PARTE)

http://www.youtube.com/watch?v=gknbVKiqVKA&feature=digest