Wednesday, June 23, 2010

As Ligações Do Islão Ao Nazismo (4)


Os Nazis precisavam de estações de rádio para propagandear a ideologia em árabe para o mundo árabe. Aplicando grandes recursos nesta empresa, montaram estações de rádio como por exemplo: ” Berlin in Arabic”, “Voice of Free Arabism”, “The Arab Nation”, “Bari in Arabic” (emitido a partir do Sul de Itália), e “Athens in Arabic” (depois da ocupação alemã da Grécia). Rashid Ali, o derrotado do golpe de estado no Iraque, emitia nestas estações, mas a grande estrela da companhia era o próprio mufti de Jerusalém.

Na altura, os EUA mantinham uma activa diplomacia no Cairo, dirigida pelo embaixador Alexander C. Kirk e, depois, por S. Pinkney Tuck. Estes embaixadores reuniram tradutores habilidosos que escutavam as emissoras de propaganda Nazi para o mundo árabe e traduziam para inglês. E numa base semanal, a embaixada do Cairo enviava as transcrições para o Departamento de Estado em Washington. Os documentos circulavam pela OSS (agência que antecedeu a CIA) entre outras. Só em 1977, é que estes ficheiros foram desclassificados. Estes documentos atraíram a tenção de um académico chamado Jeffrey Herf que os analisou. E o que ele encontrou? A mais completa história das emissões de rádio dos Nazis e dos Fascistas italianos para o mundo árabe. Nada de semelhante se encontra em arquivo, quer na Alemanha quer na Itália ou em qualquer outro país europeu. Herf reconstruiu os discursos do mufti de Jerusalém e de outros muçulmanos colaboradores do regime nazi-fascista, e conclui que estes políticos árabes criaram um híbrido ideológico que servisse os interesses árabes. No fundo, adaptaram o Corão ao Mein Kampf de Hitler. Jeffrey Herf utilizou inclusivamente o termo “fusão”. Estes ideólogos pouco confortáveis com o conceito nazi da superioridade da raça, uma vez que eram tão arianos como as pedras da calçada, introduziram habilmente o argumento religioso para afirmarem a superioridade árabe e muçulmana. Nesta nova teoria racista, os judeus continuaram, como sempre, a ser considerados inferiores. Mas a partir daí os árabes, em vez de serem descendentes de uma raça também inferior, sentiam-se agora (ainda hoje é assim) descendentes de uma casta superior. Este novo anti-semitismo já não se aplicava nem aos árabes, nem aos turcos, nem aos persas, isto é, na prática a todo o mundo muçulmano – só se aplicava aos judeus. Ainda hoje o termo anti-semitismo é basicamente entendido como ódio aos judeus. Esta mutação é  fundamental para compreendermos toda a situação no médio-oriente e na Europa que se está a islamizar rapidamente.

Em Novembro de 1942, o New York Times publicava um longo artigo intitulado “Nazis reassure Arabs – Antisemitism confined to Jews, Spokesman Explains”. Nesta altura, o mufti de Jerusalém e Rashid Ali, discutiam com a liderança nacional-socialista uma via alternativa de afrontar e denunciar os judeus – um ódio revisto que, ao contrário do tradicional ódio Nazi, nada tinha relacionado com a biologia, mas com as correntes ideológicas do Islão.

Os próprios Nazis sentiam-se fascinados pelo Islão. Depois da guerra, muitos fugiram para a Argentina e para o Chile onde puderam encontrar refúgio e protecção duradoura de políticos de extrema-direita, de generais e das hierarquias católica desses países. A fuga de Nazis para a América do Sul é um facto bem conhecido. Há livros, filmes e documentários sobre o assunto. Na Argentina a quantidade de Nazis era tal, que se passou a chamar aquele período do pós-guerra como o quarto Reich. O que é inacreditável é que pouca gente sabe que muitos Nazis fugiram também para os países árabes. Pelo menos aqui na Eurábia, este facto foi completamente “abafado”.

Mathias Kuntzel no livro, Jihad and Jew-Hatred, relembra-nos que, depois da guerra, o Egipto se tornou um El Dorado para velhos Nazis em fuga. Seguiram para os países árabes porque ofereciam uma melhor oportunidade para continuar a sua guerra sem fim contra os judeus, mesmo depois da derrota de Hitler e das forças do Eixo. Um dos principais amigos do mufti de Jerusalém foi Johann von Leers, ajudante de Goebbels no Ministério da Propaganda (Ministry of Public Enlightenment and Propaganda). Von Leers fugiu para o Egipto e reassumiu antigas funções. Trabalhou em propaganda política para Nasser, um entusiasta do nacional-socialismo, (fez parte de um grupo político pró-Nazi denominado Young Egypt Party mais conhecido por Camisas Verdes, por se terem inspirado Nos Camisas Negras de Mussolini) até aos anos 60. Von Leers foi bem mais do que um carreirista tendo-se convertido ao Islão. A proximidade ideológica do Islamismo e do Nazismo favoreceu e sua conversão.

Aribert Ferdinand Heim, um criminoso grotesco, trabalhou como médico anti-humano no campo de concentração de Mauthausen, conduzindo monstruosas experiências com prisioneiros. Este carniceiro também fugiu para o Egipto e também se converteu ao Islão. É irresistível para os Nazis! O homem estava numa viagem espiritual que começou com o Mein Kampf e acabou na Universidade islâmica de al Azhar (aquela onde Obama fez o indecente discurso) por se ter convertido ao Islão.

É pena que a comunicação social, em vez de atacar como se fosse um extremista de direita Geert Wilders, por demonstrar as ligações do Islão ao Nazismo, não trate de esclarecer a opinião pública sobre a natureza totalitária do Islamo-nazismo. Tudo o que escrevem sobre o islão como religião da paz, não passa de treta propagandística ao jeito de Goebbels. E ainda por cima dhimmi.

Afinal de contas, onde estão os Nazis?

2 comments:

EJSantos said...

Excelentes posts. Excelente blogue. Passarei a frequentar. Cumprimentos

EJSantos said...

Tomei a liberdade de enviar algusn dos seus posts para amigos meus. Com identificação do autor, claro.