A admnistração Obamica tem-se pautado pela incompetência, desde a crise do petróleo até ao Afeganistão
Pergunta Mark Steyn numa coluna de opinião que passo a traduzir num curto excerto:
"O que é que o General McChrystal e a BP têm em comum? À parte de ambos serem apoiantes do Partido Democrático.
Ou melhor...eram. O General era um homem de esquerda que votou Obama e baniu a Fox News do seu aparelho de TV de alta definição. E também, é o primeiro general americano desaparecido em combate depois de ter dado uma entrevista à Rolling Stone. Isto vai ser estudado nas academias militares durante décadas. A admnistração da BP é, como sabemos, a mais sinistra quadrilha de enviesados Britânicos que deu à costa americana desde a Guerra de 1812. No seu marketing "Beyond Petroleum", assinaram por baixo de cruz, a cada moda da eco-esquerda. Recentemente reformaram o admnistrador, Lord Browne, um dos mais proeminentes promotores do cap-and-trade (comércio de emissões). A BP (pouca gente sabe disto) era a companhia petrolífera favorita dos Democratas. Eles foram para o Obama, o que a Total Fina Elf foi para o Saddam Hussein.
Mas o que é que este caso do General e da BP nos diz acerca do presidente dos Estados Unidos? Barack Obama é um homem magro, mas de acordo com o britânico Daily Telegraph, os acessores da Casa Branca indicaram que o facto que enfureceu o presidente na entrevista à Rolling Stone, foi o que um ajudante de McCrhystal disse: "O general achava que Obama não estava determinado, quando pela primeira vez se encontrou com ele o ano passado."
Pensar que Obama não estava determinado é agora uma ofensa para despedimento. Quem é que estará a salvo?
Ainda no outro dia, o Senador da Florida, George Lemieux, tentou despertar o presidente sobre a sonolência, os gastos excessivos e a dimensão da burocracia federal, e acordá-lo para que faça alguma coisinha relativamente à débacle do petróleo. Existem 2000 escumeiras (?) (skimmers) de petróleo nos USA. Semanas depois do derrame, só 20 delas estavam operacionais ao largo da costa da Florida. Setenta nações amigas, com grande experiência, ofereceram ajuda especializada neste campo. Os holandeses disponibilizaram as suas super-escumadeiras. Obama não aceitou qualquer ajuda. Levantando o problema, o Senador Lemieux encontrou o presidente pouco determinado e pouco informado. "He doesn't seem to know the situation about foreign skimmers and domestic skimmers," reportou o senador.
Obama parece não saber, e parece não querer saber daquilo que não sabe, e parece não querer saber de que não quer saber.
Não é só o caso do derrame petrolífero que demonstra o desleixo desta admnistração. "Parece que a motivação da política estrangeira de Barack Obama é não a ter de todo," escreveu Richard Cohen no The Washington Post na semana passada. " Por exemplo, não é claro que Obama esteja horrorizado com o registo horroso no campo dos direitos humanos na China. Ele parece não se incomodar o mínimo com a repressão continuada na Rússia.
Isto é concerteza o enigma de Obama: Quem é este tipo? Em que é que ele acredita? Qual é o cerne das suas crenças?"
Mas Cohen ainda dá carta branca a Obama apelando ao pragmatismo. Apesar de tudo, o que quer que se sinta acerca do atropelo dos direitos humanos na China ou a continuada repressão na Rússia, Obama não é responsável por eles. Quando há mortes americanas e aliadas no Afeganistão, apelar ao pragmatismo é confundir a definição de pragmatismo com falta de interesse."
1 comment:
Excelente blogue. Estive a ler posts antigos. Excelentes!
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