Tuesday, June 22, 2010

Stress Na Selecção Francesa Em África Do Sul


A selecção de futebol francesa humilhou-se e humilhou todos os franceses neste campeonato do mundo. Uma ministra francesa chegou mesmo a afirmar que se tratava de um desastre moral. Na verdade, o comportamento foi de puro terceiro mundismo. Este não é um post sobre futebol, mas sim sobre política, sobre décadas de pobreza multiculturalista, que talvez em França tenha atingido o expoente máximo do paroxismo de todo o continente europeu. A França, um dos países mais civilizados do mundo, está a gerar uma sociedade balcanizada pelas fronteiras das linhas étnicas e religiosas, onde a violência inter-étnica e civilizacional torna o medo de viver dos cidadãos médios franceses, a norma.

Em termos puramente étnicos a selecção francesa (senão mesmo o próprio país) não é há muitos anos europeia. A esmagadora maioria dos seus jogadores são de origem africana, uns nascidos em França, outros nascidos em países africanos. Claro que não esquecemos os triunfos desta selecção no passado com esta mesma matriz. No entanto, algo mudou. Fazer do treinador o bode expiatório, acho que é redutor. O mal, vem da própria sociedade. O desastre no futebol, é a antecâmara do desastre político-social que aguarda a sociedade francesa e a civilização Ocidental europeia. O multiculturalismo de estado, suportado pela ideologia reaccionária do relativismo cultural, impediu sempre a integração das culturas imigrantes. “É a minha cultura por isso faço o que me apetece”, podia ser o slogan da anarquia social a que chegámos. O resultado está á vista. Os clãs étnicos organizados em função das suas origens e da sua religião dissolvem lentamente a sociedade francesa e está presente mesmo no coração da equipa da França, como se tornou óbvio. Não foram derrotados porque jogaram mal. Foram derrotados porque, ao contrário dos alemães ou dos brasileiros, foram indisciplinados, desunidos e, sobretudo, porque o amor ao símbolo daquela camisola, pura e simplesmente não existiu. O caso português de Saltillo é uma brincadeira de adolescentes, comparado com esta inadmissível falta de respeito pelos símbolos daquela também nobre nação franco-gaulesa. Em França, os gangs da juventude muçulmana e das etnias não europeias, estão há muitos anos em roda livre: Meninas e raparigas de origem muçulmana, são mortas mutiladas e agredidas pelos próprios irmãos e pais por quererem viver como francesas; os ataques a judeus estão a aumentar; carros são semanalmente incendiados por uma juventude étnico-religiosa que põe em prática o ódio fermentado em casa pela voz dos próprios pais que acham a maneira de viver europeia inferior; Ontem, 3000 chineses manifestaram-se em Paris para alertar a opinião pública que são alvos frequentes da juventude de origem magrebina. É este ambiente de violência social que está bem representado no famoso vídeo-clip da banda de tecno francesa chamada Justice, num tema que se chama Stress.
A contradição dos arautos da esquerda do relativismo cultural, que defendem simultaneamente que nenhuma cultura é melhor do que outra, mas paradoxalmente e até hipocritamente, elaboram alegremente que a Cultura Ocidental é na verdade inferior, está na base do desastre que se anuncia. O multiculturalismo não significa (como devia) um espírito de tolerância mútua e de assimilação. O multiculturalismo é uma filosofia que obriga a mutilação da sociedade Ocidental, e celebra tudo o que é a preservação do “Outro”. Tudo o que é indígena é olhado com indiferença. A violência na Europa vai agravar-se, a crise do Estado Social também, a mediocridade vai alastrar, a incompetência política já é óbvia, e tudo isto vai dar…merda. Como a da selecção francesa de futebol.

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