O repórter dinamarquês, Steffen Jensen, visitou Gaza para ver in loco como tão más estavam as coisas por lá, a acreditar no brado que se ouve nos meios de comunicação e nos meios políticos de todo o mundo. Steffen esperava encontrar uma situação desesperada á beira do colapso. Esperava encontrar a comunidade palestiniana a desintegrar-se como muitos jornalistas no Ocidente profetizam.
Vejamos o que o repórter encontrou, pelas suas próprias palavras:
"Ontem conduzi até à Faixa de Gaza. Eu não faço isto muitas vezes como dantes (porque demora muito mais tempo devido aos checkpoints.) Desta vez esperava ver sofrimento das populações a sério, porque todo clamor ouvido nestes recentes dias acerca da necessidade de trazer toneladas de ajuda humanitária me levava a crer que as populações estavam a ser sacrificadas. Sem comida. Longas filas para a ajuda alimentar das Nãções Unidas. Após ter entrado na Cidade de Gaza, fiquei surpreendido imediatamente pois existiam tantos engarrafamentos de trânsito como sempre. Então não havia falta de gasolina e de gasóleo? Aparentemente não. Nem sequer a gasolina estava a ser racionada. Muitas lojas estavam ontem fechadas porque o Hamas decretou uma greve geral em protesto contra o ataque israelita á flotilha. Portanto, foi dificil perceber como estavam as prateleiras das lojas. Em seguida desloquei-me até ao campo de refugiados chamado Shati, também conhecido como Campo Praia. Aqui existe um mercado de vegetais que vende muito mais do que vegetais e fruta. Não digo que já não houvera dias melhores quanto á quantidade de produtos nas bancas. Mas de qualquer maneira, não existia qualquer tipo de falta de vegetais, fruta e outros tipos de alimentação básica. Tomates, pepinos, milho, melões, batatas...não faltava nada. Tenho que admitir que fiquei um pouco surpreendido pois os meus amigos palestinianos tinham-me contado acerca de terriveis problemas e deficiências, portanto eu esperava que a crise fosse um pouco mais visível.
E a primeira mulher que eu entrevistei no mercado confirmou este estranho e contraditório estado de espírito:
"Não temos nada", afirmou ela. "Precisamos de tudo! Alimentos, bebida...tudo". Nem o facto da mulher estar mesmo ao lado de montanhas de vegetais, fruta, ovos, peixe... a impediu de traçar um cenário apocaliptico da situação.
Yousuf al-Assad Yazgy é proprietário de uma banca de vegetais aqui no mercado. Toda a sua fruta é importada de Israel. "Nem toda a fruta e vegetais vêm de Israel. As nossas vêm. Todas de Israel. Mas na Faixa de Gaza não há muita fruta cultivada. A maioria são tomates, batatas e vegetais. Tenho aqui comigo vegetais e melões que vêm de Gaza. Toda a outra fruta vem através da fronteira de Israel a não ser quando a fronteira está fechada, a fruta não chega."
À saída do campo Shati parámos numa pequena mercearia. Um local modesto e pequeno. O proprietário Sun Mohammed Abu Nada afirmou que "não podia ter este negócio se não fizesse contrabando com o Egipto." Mostrou-nos então as prateleiras e mostrou-nos tudo que chegou do Egipto. Estimo que cerca de 75 a 80% dos itens vinham do contrabando. Outros produtos, incluindo leite de longa duração UHT, vem de Israel, mas também é contrabandeado através de túneis a partir do Egipto. "Os produtos ficam mais caros", disse. Muitas pessoas não os podem comprar ou só os compram de vez enquando. Mas apesar de ser um loja pequena e de aspecto pobre à saída de um campo de refugiados, cerca de 80% da sua mercadoria é cara e o negócio subsiste, o que significa que os refugiados têm poder de compra, porque senão o homem não podia investir mais em compras contrabandeadas para repor stocks."
É surpreendente. Aqui o problema em Gaza não é a falta de alimentação ou a falta de poder de compra conforme a propaganda palestiniana coloca o problema. O problema é a inexistência de uma economia estruturada que origina desemprego. Aqui o problema é mais uma vez o Islão e o seu extremismo político corporizado pelo Hamas. O que é interessante é que este mesmo repórter detectou israelitas pobres que passam fome mas não encontrou palestinianos nessa situação.
Esta mentira da crise humanitária difundida mundialmente é só mais uma estratégia jihadista de ataque a Israel.
Vivemos num mundo de mentira.
1 comment:
Chocante!!!! Logo hoje que me esqueci de tomar as minhas pílulas da loucura...
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