Wednesday, April 7, 2010

Os Submarinos.


  Este é um dos 2 submarinos encomendados

Hussein Obama deu um grande sinal de fraqueza aos nossos inimigos.  Obama está a renunciar à defesa nuclear na exacta altura em que os mullahs iranianos estão a preparar um arsenal atómico, com o confessado e ostensivo objectivo de instaurarem um califado universal. Pelo menos é o que eles dizem. Hussein Obama está a deixar a América e o Ocidente a navegar em águas hostís.
Se pensarmos um pouco na História da II Guerra Mundial, facilmente concluiremos que as democracias estavam praticamente desarmadas e impreparadas em 1939,  para fazer frente à maquina de guerra nazi. O risco foi grande. Valeram-nos os Spitfires, os Hurricanes e uma táctica desastrosa da Luftwaffe de Herman Goering, que impediram que Hitler triunfasse sobre o Reino Unido. E se o tivesse conseguido, finito... talvez o império dos mil anos fosse hoje uma demoníaca realidade.  Só no final de 1942 é que os americanos estiveram militarmente  em condições de oferecer resistência, isto é, um ano após Pearl Harbour. De 1939 a 1942 os nazis na Europa ocupada iniciaram o genocídio dos judeus, e a perseguição a outras minorias étnicas e políticas com grande descontração.  Países perderam a independência e os seus povos foram escravizados. O que se perfila no horizonte com o Islão, é equivalente aos anos anteriores à II Guerra Mundial. Políticos fracos no poder nas democracias, políticas de apaziguamento suicídas... e Chamberlains há por aí a pontapé. O resultado não vai ser nada bom.
Obama tem nos seus genes de esquerdista a florzinha mal cheirosa do pacifismo, parecendo acreditar que com conversa fiada  mesmo os maiores rúfias se tornarão gente séria na cena política internacional. Deste mal também padecem os socialistas cá do rectângulo a começar por Mário Soares que queria ter uma conversinha de vão de escada com os al-qaidas.
Neste politica e economicamente mal frequentado país, neste país da merdusca socialista,  a mesma modinha pacifista pegou de novo, se bem que limitada ao país real, isto é à televisão, diga-se a bem da verdade. Com mais uma trapalhada... agora são submarinos!  Ouvimos por aí nesses 1300  programas semanais de vaidade e discussão política da TV portuguesa, quando temos pachorra para os aturar, uma gentalha engravatada atirar pela  boca fora postas de pescada sobre submarinos, como se soubessem alguma coisa de Geo-estratégia.
A quantidade de estupidez concentrada é tão grande que se cairem ao mar irão mais depressa ao fundo do que qualquer submarino atingido por mísseis ou cargas de profundidade. Isto se a estupidez tiver peso.
Um dos palavrosos, foi um tal Não Sei Quem Nazaré, um tipo do Benfica que acha que também sabe umas larachas de economia, ou vice versa, que disse que o TGV era uma necessidade estratégica para o país enquanto que os submarinos não servem para nada..."só se for para observar a sardinha", concluiu ele com um sorriso pepsodente altamente mediático, merecedor de um arenque fumado na tromba, assim que esta telegenética boutade foi disparada em direcção aos ouvidos do abovinado share. Seria cansativo estar aqui a inumerar a quantidade de abéculas entendidas que desancaram nos enjeitados submarinos, embora seja sempre bom sublinhar, que o repelente Miguel Sousa Tavares também acha que não precisamos de submarinos para nada. Bem este tipo já há muito tempo que merece, muito mais do que um simples arenque, talvez mesmo um cardume de bacalhaus secos em cima, para ver se o homem se dedica mais tempo às literaturas de trazer por casa de banho, ou se imigra para a televisão japonesa onde têm por lá uns ricos passatempos de tiro ao alvo.
Para que é que servem afinal os submarinos de guerra? Que missões desempenham? Será que o Estado português está a gastar dinheiro só para os almirantes andarem a ver passar navios submersíveis? Parece-me que não.  Deixo aqui algumas missões que os submarinos cumprem:
1. Assegurar uma capacidade de dissuasão militar autónoma nacional, constituindo-se, assim, como vectores militares estratégicos do poder naval.
2. Realizar missões no âmbito do emprego integrado de capacidades das forças navais e que incluem a realização de operações de protecção e apoio a forças navais e anfíbias, combinadas ou conjuntas, incluindo vigilância, reconhecimento, recolha de informações de forma discreta em zonas hostis, interdição de área, minagem, projecção de força (operações especiais e destruição de alvos em terra) e de manutenção de paz.
3.Contra-terrorismo, combate ao narcotráfico e outros actos de crime organizado no mar, no contexto alargado de segurança e defesa, de forma coordenada com outros organismos do Estado e Internacionais.
4. Possibilidade de intervenção sem exigir supremacia.
5. Defesa avançada.
6. Tradição submarinista a defender. Portugal tem uma escola de excelência prestigiada no âmbito da NATO na utilização desta arma furtiva essencial.
Para além disso Portugal tem muitas milhas de mar. Não me parece que 2 submarinos chegam para as ameaças do futuro próximo. Não nos podemos esquecer que Portugal só tem 3 vasos de guerra, as fragatas Meko, que são as únicas de uma qualidade operacional superior. Parece-me que só com 5 vasos de guerra a sério (2 submarinos e 3 fragatas) a Marinha de Guerra Portuguesa ir-se-á confrontar com sérias dificuldades no caótico século XXI que se anuncia.
Neuromante sempre achou que em democracia até os burros têm direito á palavra. Agora que sejam sempre os mesmos asnos a deitar faladura nos channeis nacionais, é que já chateia. Como diz o Zé da  Brilhantina dos futebóis: "Mas afinal que raio de democracia é esta?"

                                                                                         



O velhinho Albacora                                                                                                             

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