Monday, April 12, 2010

Última Hora: O Islão "Salvou" A Civilização.


Terá lugar em Londres amanhã dia 13, a segunda edição das Conferências de Arte e Ciências Sociais, com a participação do distinto académico especialista em Assuntos Islâmicos, Filosofia Antiga e Medieval, do King´s College de Londres,  Peter Adamson, intituladas "How the Muslims Saved Civilization: the Reception of Greek Learning in Arabic".

A conferência no auditório de Hollis E. Cornell em Goldwin Smith Hall com entrada livre.
O Sr. Dr. Adamson anda por aí  há uns anos a vender a retalho  a ideia que a cultura islâmica foi outrora um farol de sabedoria e de progresso iluminado - um mito comum que encoraja os não muçulmanos ao sossego e relaxe e, sendo este o objectivo, a amarem a jihad ou pelo menos não se preocuparem demasiado com os malabarismos jihadistas com que os muçulmanos quotidianamente nos entretêm aqui na Europa.
Os clamores de alguns académicos acerca da grandeza e das grandes conquistas tecnológicas e científicas conseguidas pelo Islão num passado, tão glorioso quanto mítico, não passam para além da transparência da motivação puramente apologética. Vamos então aos factos:
1- O astrolábio, foi criado muitos muitos anos antes do Maomé ter nascido. No entanto, o revisionismo histórico "oferece-o" ao Islão como civilização inventora daquele instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte.
2-O número zero, que foi erradamente atribuido ao muçulmanos, e hoje sabe-se que a chamada numeração árabe, não teve origem na Arábia, mas na India pré-islâmica.
3- A filosofia de Aristóteles foi preservada inicialmente em arábico, de maneira alguma pelos muçulmanos, mas pelos cristãos, tal como por exemplo, o padre que viveu no séc.V, Probus de Antióquia, que introduziu Aristóteles no mundo falante arábico. Outro cristão, Huneyn ibn-Ishaq (809-873), traduziu muitos trabalhos de Aristóteles, Galeno, Platão e Hippocrates para língua siríaca. O seu filho traduziu estes trabalhos para arábico. O cristão sírio Yahya ibn 'Adi (893-974) também traduziu obras filosóficas para árabe e escreveu ele próprio A Reforma da Moral. Um dos seus estudantes, outro cristão chamado Abu 'Ali 'Isa ibn Zur'a (943-1008), também traduziu Aristóteles de siríaco para árabe.
4- Medicina: O primeiro tratado médico escrito em árabe foi escrito por um padre cristão e foi traduzido para árabe por um médico judeu em 683. O primeiro hospital construído em Bagdad durante o califado Abasida - não o foi por qualquer muçulmano, mas por um Cristão nestorium. Uma escola médica pioneira foi construída em Gundeshapur na Pérsia, por cristãos assírios.
A perspectiva que aqui deixo, é a de que os grandes feitos alcançados pela cultura islâmica são simplesmente exagerados por questões políticas e por razões apologéticas. Que esta história "gloriosa" seja exagerada em sites jihadistas é uma coisa, mas que os académicos embarquem nesta treta, é outra. E esta outra coisa daqueles que têm obrigação, de melhor do que todos os outros, saberem que estão a falsear voluntariamente a história, tem um nome - Dhimmitude.
De resto, o presente ilustra o passado. É uma questão de verificar o que acontece nos actuais Emirados Árabes Unidos. Toda aquele esplendor de arquitectura Hi-Tech nada tem de cultura islâmica. Os arquitectos e engenheiros são Ocidentais ou asiáticos, os materiais também. As lojas luxuosas são de marcas ocidentais ou japonesas, bem como os automóveis que lá circulam e os aviões que lá aterram. Até os cozinheiros dos caríssimos restaurantes e hotéis, são ocidentais ou asiáticos. Aquela religião gerou uma civilização que pouco tem de bom a oferecer ao mundo. Mas de fanatismo, repressão, tirania, violação dos direitos humanos, perseguição de minorias, expansionismo, corrupção, conquistas, escravatura, enfim de maldade, quer no passado quer no presente é bastante criativa.
E hoje, não há ameaça mais poderosa à Civilização, do que essa empedernida religião-política fascista que se chama Islão.

2 comments:

. said...

Até o símbolo e as arquitecturas das mesquitas foram roubados.

. said...

E a palavra "allah" também.
Ou era, dos pagãos, cristãos ou judeus.