Saturday, October 17, 2009


A comunicação social portuguesa (jornais, rádio e televisão) durante a "longa noite fascista" era controlada pelos esbirros do Estado Novo. Todas as notícias que caíssem fora da visão autoritária e paroquial dos salazarentos, eram prontamente censuradas. Desde fenómenos atmosféricos (cheias, incêndios, tempestades) que demonstrassem a vulnerabilidade e a pobreza da sociedade ,até aos movimentos contestatários de estudantes e trabalhadores, tudo era censurado. Controlando a comunicação, os autoritários controlavam o "tempo social". E actualmente? Actualmente a diferença é escassa. Temos dezenas de jornais e alguns noticiários mas noticiam o mesmo. Todos eles representam a mesma grelha ideológica, esquerdista e politicamente correcta, floribélica como diz o outro. Hoje, a censura não está fora das redacções dos jornais, está no seu interior, nas linhas editoriais assumidas, na auto-censura de pensamento único. O Obama é um ídolo para todas as redacções deste país. O aquecimento global é uma evidência para todas as redacções deste país, mesmo que os factos e a maioria dos cientistas o neguem. O Islão é uma religião da paz para todas as redacções deste país, mesmo que a cada minuto que passe, ele nos provem o contrário. Os muçulmanos são uns tipos imprescindíveis ao avanço (?) da União Europeia para todas as redacções deste país. O Geert Wilders é um fascista para todas as redacções deste país. Os israelitas são uns criminosos, o palestinos uns santos e no meio termo o anti-semitismo avança, já nem sequer disfarçado, em todas as redacções deste país. Todas elas falam do benefício das "pontes" e do "encontro" na diversidade cultural, étnica, racial, modos de vida e da variabilidade dos costumes do costume. Mas de diversidade ideológica, fogem como o diabo da cruz. O unanimismo, naquilo que é estrutural para este sistema que se impõe, é sagrado, e esta malta, tem uma missão a cumprir - acabar de vez com o Mundo Ocidental. Neste momento, a diversidade e pluralismo na comunicação social portuguesa, praticamente não existe. Bastava ter um jornal e um canal de televisão, o resultado seria o mesmo.

No Público, o jornal que se gosta de "achar" de referência, a linha política vigente actual é de extrema esquerda. Se contarem a quantidade de opiniões de socialistas, de bloquistas e de comunistas e de idiotas úteis independentes e ecologistas (idiotas úteis dependentes) comparando com opiniões de centro-direita, a diferença é abismal...


Portugal precisa de inventar um diário impresso de direita, (mas talvez fosse preciso primeiro inventar a direita política.) Um jornal de direita contra-poder. Um jornal que respondesse á manipulação esquerdista, à doutrinação diária dos inúmeros Pravdas que saiem em cada manhã para os quiosques. Um jornal que noticie os factos que não convêem aos promotores desta aldeia global ideológica, mais claustrofóbica do que a aldeia da roupa branca do Dr. Salazar.


Um jornal que "fotografe" o rei nú. Que mostre, que no reino do Triunfo dos Porcos, dos Ban Ki Moons, dos Obamas, dos Prémios Nóbeis, dos Green-Peaces, dos Barrosos, das elites multi-kulturais e dos aquecimentos Glou Vais, algo de antigo e negro se materializa à escala mundial.

A Opressão da Humanidade.

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